Alguma vez se sentiu esmagada pela beleza de alguém ou de alguma coisa?
Sim, muitas vezes. Principalmente por coisas: lugares, monumentos ou paisagens.
Era capaz de dar trezentos euros por uns sapatos?
Sim! Não só porque gosto muito de moda, mas também porque privilegio a qualidade no calçado.
Já alguma vez foi mandada parar numa operação stop? Como reagiu?
Já me mandaram parar imensas vezes. Quando era mais nova ficava nervosa, mas acho que quase todos ficamos a saber que não há razões para isso. Acho que as operações stop são úteis, afinal de contas devem ser raras as vezes em que alguém é multado sem razão.
À mesa, de que lado do prato é que deve ser colocado o telemóvel ou smartphone?
A resposta politicamente correcta seria em nenhum, mas nem sempre é assim e, quando acontece, coloco do lado direito.
Sabe cozinhar ou prefere apreciar a comida no prato? Qual é a sua especialidade?
Cozinhar não é, de todo, o meu forte nem é algo que goste de fazer. Felizmente é o meu marido que cozinha.
Ainda tem tempo para tomar o pequeno-almoço em casa ou toma-o no café ao pé do emprego?
Não só tenho tempo, como tomar o pequeno-almoço em casa e com calma é, para mim, inegociável. Ajuda-me a começar bem o dia.
É capaz de cantar um fado ou uma canção do princípio ao fim? Qual?
A memória não é muito o meu forte, mas se forem músicas dos anos 90 a 2000 ainda consigo acompanhar algumas.
Costuma utilizar auto-estradas mesmo tendo estradas alternativas?
Na existência de auto-estradas, raramente utilizo outras estradas porque não tenho muita paciência e prefiro chegar mais rápido ao meu destino.
Em quantas localidades viveu até agora, desde que nasceu?
Morei na Costa da Caparica, onde só vivi até aos 4 anos, mas ainda assim deixou-me boas memórias. Depois mudámo-nos para Alpiarça e há cerca de 10 anos estou em Almeirim, que na realidade é a localidade de origem da minha família. No entanto, cada vez mais acho que o meu futuro passa por ir para Santarém.
Estamos na era do digital. Acha que facilita a vida das pessoas o facto de estarmos “sempre ligados e contactáveis?
Acho que facilita imenso se o soubermos usar de forma responsável. Além de que, para quem tem um negócio, é uma forma importantíssima de criar conexão com os clientes.
Quantos canais de televisão recebe em casa? São muitos ou poucos?
Nem sei ao certo quantos são, o que demonstra que são canais a mais. Hoje em dia acabo por usufruir mais de serviços de ‘streaming’.
Com que idade acha que se vai reformar?
Não sei, mas gostava de me poder reformar antes da idade legal. Até porque quando chegar a essa altura, deverá ser superior à actual.
Costuma comprar um jornal pelo que vê na primeira página?
Não tenho o hábito de comprar jornais. Para mim é mais prático ver as notícias online.
Este tem sido um bom ano para si?
Tem sido um ano cheio de desafios, mas muito feliz. Abri a Maider Clinic, um projecto idealizado com imensa responsabilidade e que tem corrido muito bem. Espero que 2026 nos traga ainda mais clientes felizes, porque é para isso que trabalhamos diariamente.
Há alguma coisa pela qual ainda valha a pena lutar até à morte se necessário for?
Claro que sim! Pela nossa liberdade. De que vale viver se não pudermos ser livres na nossa forma de estar e nas escolhas? Sem que isso prejudique ninguém, obviamente.
Qual é o seu truque para manter a calma perante um imprevisto?
Na maioria das vezes pensar que não vale a pena dramatizar, porque tudo se resolve. Mas nem sempre há essa capacidade.
Tem alguma superstição ou hábito regular?
Sou bastante céptica. Acho que tentar manter um ‘mindset’ de optimismo é mais importante.
Tenta aproveitar as promoções ou não liga e compra o que precisa?
Não tenho por hábito comprar algo só porque está em promoção.
Que conselho daria ao primeiro-ministro?
Trabalhar mais pelos direitos das pessoas e preocupar-se menos em retirar direitos às mulheres.
O voto devia ser obrigatório?
Não sei se devia ser obrigatório. Mais importante seria haver uma maior literacia política de forma que a participação fosse mais informada e não baseada em duas ou três medidas daquele partido.
O que punha a funcionar na sua terra que não existe?
Existe, mas a maioria das vezes não parece: os piscas.


