Agora Falo Eu | 03-12-2025 21:00

José Abrantes

José Abrantes
- foto DR

Associação de Reformados, Pensionistas e Idosos de Vialonga, Vialonga

Quando andava na escola primária gostava mais de português, matemática ou a escola não lhe deixou grandes recordações?
A disciplina de que mais gostava era Matemática.
Alguma vez se sentiu esmagado pela beleza de alguém ou de alguma coisa?
Nunca me aconteceu. Gosto de ver pessoas bonitas mas nunca me senti esmagado pela sua beleza.
Era capaz de dar trezentos euros por uns sapatos?
Não, nem pensar. É demasiado dinheiro. Tenho outras coisas onde empregar o dinheiro.
Já alguma vez foi mandado parar numa operação stop? Como reagiu?
Nunca fui mandado parar porque não conduzo. Mas acho que devia haver mais operações stop porque, nas estradas, andam muitas pessoas irresponsáveis.
À mesa de que lado do prato é que deve ser colocado o telemóvel ou smartphone?
De lado nenhum. Na mesa não o devemos ter, porque é um lugar de convívio e não devemos estar distraídos com outras coisas.
Ainda tem tempo para tomar o pequeno-almoço em casa?
Sempre fora. Não por uma questão de tempo, mas por comodismo.
É capaz de cantar um fado ou uma canção do princípio ao fim?
Não tenho jeito para cantar.
Já visitou algum museu da região?
O Museu do Neo-realismo, em Vila Franca de Xira e os museus do Azulejo e da Marinha, em Lisboa.
Se vir alguém deitar lixo para o chão diz-lhe alguma coisa? Que resposta costuma receber?
Não tenho o hábito de repreender as pessoas. Cada um tem a obrigação de saber que está a proceder de forma errada.
Já fez alguma viagem de férias a um país estrangeiro?
Sim, já viajei por vários países, nomeadamente Espanha, Países Baixos, Suíça e França.
Estamos na era do digital, acha que facilita a vida das pessoas o facto de estarmos sempre ligados e contactáveis?
Sim, mas perdemos velhos hábitos, como escrever. Agora quase não sabemos usar uma caneta. E também conviver com a família e com as crianças. São hábitos que estamos a perder e que são essenciais.
Quantos canais de televisão recebe em casa? São muitos ou poucos?
Não sei. Acho que hoje em dia as pessoas utilizam a Internet para ver as notícias.
Com que idade é que se reformou?
Reformei-me com 60 anos de idade e com 47 anos de descontos para a Segurança Social. Comecei a trabalhar com 13 anos, como aprendiz de bate-chapas, passados uns anos como administrativo e, por fim, na área financeira de uma multinacional.
Costuma comprar um jornal pelo que vê na primeira página?
A primeira página de um jornal é uma forma de atrair leitores. Eu leio os jornais com os quais tenho afinidade.
Durante quanto tempo é capaz de guardar um segredo?
Se é segredo, guardo para sempre, não é para andar a contar a outras pessoas.
Este ano foi um bom ano para si? Porquê? O que espera do próximo?
Sim, tive saúde, assim como os meus próximos, mas não se avizinham tempos fáceis.
Existe algum animal que gostasse de ter e não pode?
Não me identifico muito com animais.
Há alguma coisa ou pessoa pela qual ainda valha a pena lutar até à morte se necessário for?
Os meus familiares.
Qual a promessa que fez a si próprio mais vezes no início de cada ano e que vai continuar a fazer porque ainda não conseguiu cumpri-la?
Fazer um cruzeiro.
O que sente quando vê pessoas a pagar promessas de joelhos em Fátima?
A Fé de cada um deve ser respeitada, mas na minha opinião Deus não pede esses sacrifícios.
Qual é o seu truque para manter a calma perante um imprevisto?
Manter a frieza. A vida já me ensinou muito.
Tem alguma superstição ou hábito regular?
Agradecer a Deus o dia que me deu.
Tenta aproveitar as promoções dos supermercados, ou não liga e compra o que precisa?
Não ligo. As promoções são uma forma de iludir o consumidor.
Que conselho daria ao primeiro-ministro?
Que fale para o povo e não para o voto. Que cumpra o que diz.
Votar devia ser obrigatório? Porquê?
Sim, o voto devia ser obrigatório e quem não vota devia ser penalizado.
O que punha a funcionar na sua terra que não existe?
O comércio local. O povo é manipulado pelas campanhas publicitárias.
Gostaria que os seus filhos seguissem as suas pisadas em termos profissionais?
Não. Tiveram todas as condições para estudarem e terem as melhores escolhas vocacionais e profissionais.

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