O Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal (CESP) reitera que os três mil funcionários do grupo Sonae que trabalham no entreposto da Azambuja devem ser testados. Em causa está o facto de 121 trabalhadores dos armazéns da Sonae MC terem testado positivo à Covid-19, após a realização de testes aos 800 funcionários.

O CESP volta a defender que os testes devem ser alargados aos restantes trabalhadores do grupo Sonae que trabalham também no entreposto de Azambuja, ainda que não haja uma determinação das autoridades de saúde.

“Apesar de não haver focos nas outras empresas, como aconteceu na Sonae MC, é importante antecipar o problema e prevenir. Os trabalhadores da Sonae não estão no mesmo pavilhão, mas entram pelo mesmo sítio e partilham espaços comuns”, afirmou à Lusa, Ricardo Mendes, do CESP.

A Sonae é a segunda empresa da Plataforma Logística de Azambuja onde foi detectado um número significativo de casos da covid-19. A dois de Maio, recorde-se, a empresa de produtos alimentares Avipronto fechou provisoriamente depois de 38 funcionários terem testado positivo ao novo coronavírus. O número subiu para 101 após terem sido testados os 300 funcionários da empresa.

Na zona industrial de Azambuja operam cerca de 230 empresas empregando um total aproximado de 8.500 trabalhadores, muitos dos quais utilizam o comboio.