Com a Covid-19 há mais toxicodependentes a precisar de ajuda
Os Núcleos de Apoio a Toxicodependentes de Vila Franca de Xira e Benavente duplicaram o número de novos pedidos durante a pandemia.
A pandemia de Covid-19 afectou tudo e todos, especialmente aqueles que foram denominados de ‘pessoas de risco’. É neste grupo, embora com menos expressão que se insere a população toxicodependente. Os Núcleos de Apoio a Toxicodependentes (NAT) de Vila Franca de Xira e de Benavente em articulação com a Direcção-Geral de Saúde (DGS) não deixaram cair a resposta.
Tânia Gomes, coordenadora dos NAT, dá conta que com o confinamento e os riscos de sair de casa, os 300 utentes que acompanham se confrontaram com novos problemas. Desde logo, por “terem vulnerabilidades devido a problemas respiratórios e doenças crónicas, como o HIV que poderiam ficar descontroladas se houvesse uma infecção” pelo novo coronavírus.
Mas o confinamento gerou outros problemas. Um deles foi “a menor oferta de droga” e o receio de sair de casa para a procurar, fazendo com que “as pessoas ficassem mais aflitas e procurassem ajuda”, refere. Por outro lado, ao passarem mais tempo em ambiente familiar, “ficaram mais expostas e sem conseguir disfarçar a dependência”, que também pode ser de álcool.
* Leia a reportagem completa na edição semanal em papel desta quinta-feira, 28 de Maio