Prémio Carlos Gaspar em Samora Correia está a ser revisto
A Assembleia de Freguesia de Samora Correia está a rever o regulamento do Prémio Carlos Gaspar. O processo de decisão actual leva a que a proposta do júri seja conhecida antecipadamente pelo executivo da junta e Assembleia de Freguesia.
O regulamento do prémio Carlos Gaspar está a ser revisto pela Assembleia de Freguesia de Samora Correia. As normas de atribuição do prémio, instituído anualmente pela junta de freguesia de Samora Correia, datam de 2010 e estão desactualizadas. Foi detectada uma lacuna no processo de decisão sobre a quem atribuir a condecoração. O processo é longo, uma vez que se pronunciam três entidades, o que leva a que o nome sugerido pelo júri seja conhecido antecipadamente, ainda antes da proposta do executivo da Junta e da Assembleia de Freguesia. “Temos de olhar para o processo decisório porque com as redes sociais a informação circula mais depressa. Não é o que se pretende. Quando se atribui um prémio a família tem de saber primeiro”, disse a O MIRANTE o presidente da Junta de Samora Correia, Augusto Marques.
Os nomes que são avaliados pelo júri do prémio, pelo executivo da junta e Assembleia de Freguesia são sugeridos pelas colectividades. Mas ano após ano cada vez são menos aquelas que participam. Em 2022 de trinta colectividades da cidade só quatro é que sugeriram um nome para o prémio.
Quando questionado sobre se ainda faz sentido manter esta iniciativa anual Augusto Marques considera que sim, para perpetuar a memória de Carlos Gaspar na comunidade.