Feira Mostra de Mação regressa com enfoque na floresta
O evento vai decorrer no centro da vila de Mação, entre 28 de Junho e 2 de Julho, com muita animação musical, promoção da economia e produtores locais e artesanato.
A edição deste ano da Feira Mostra de Mação, que decorre entre 28 de Junho e 2 de Julho, vai ter a floresta como enfoque e contar com dezenas de expositores, gastronomia, artesanato e espectáculos musicais. O certame, de entrada gratuita, vai contar com espectáculos de Toy, Calema, Taxi e José Cid, entre outros, a par de uma mostra de atividades económicas e sociais, que contará com 80 expositores, uma feira do livro e atividades desportivas, culturais e gastronómicas.
Na apresentação da 28ª Feira Mostra, que decorreu na praia fluvial de Ortiga, o presidente da Câmara de Mação, Vasco Estrela, disse que este ano o tema em destaque será o sector da floresta, tendo em conta o “processo transformador” pelo qual aquele concelho está a passar.
Nesse sentido, a autarquia convidou o secretário de Estado da Conservação da Natureza e Florestas, João Paulo Catarino, para a inauguração da feira. Com um investimento na ordem dos 150 mil euros e a expectativa de acolher milhares de visitantes, o evento vai decorrer no centro da vila de Mação com momentos de convívio, animação musical, promoção da economia e produtores locais e artesanato.
Afirmando que a Feira Mostra mantém na sua essência “mostrar o que de melhor se faz e produz” em Mação, Vasco Estrela destacou momentos específicos como a “reflexão sobre o sector da floresta e na implementação dos projectos de Áreas Integradas de Gestão da Paisagem (AIGP)".
Num território de cerca de 400 quilómetros quadrados (km2) e onde habitam perto de oito mil pessoas dispersas por mais de uma centena de aldeias, foram já submetidas nove propostas de constituição de AIGP, abrangendo todas as freguesias do concelho e uma área superior a 20 mil hectares.
As AIGP são “projectos com importância estratégica e económica para o concelho de Mação”, que pretendem por via do ordenamento do território e gestão sustentável “voltar a fazer das áreas florestais e agrícolas a maior riqueza do concelho”, sublinha a autarquia.