Cultura | 05-08-2023 12:00

Um festival de música para toda a família no Paço da Comenda em Tomar

Um festival de música para toda a família no Paço da Comenda em Tomar
Três amigos fazem parte da organização do “Comendatio Music Fest” em Paço da Comenda. fotoDR

Começou por se chamar “Metal Music Fest” mas para abranger mais público, o festival da aldeia de Paço da Comenda, em Tomar, passou a chamar-se “Comendatio Music Fest”. Realiza-se nos dias 5 e 6 de Agosto e é promovido pela Associação de Cultura, Desporto e Solidariedade Social do Paço da Comenda.

A paixão pela música e a vontade de levar dinamismo à aldeia de Paço da Comenda, em Tomar, levaram três amigos a juntarem-se para organizar um festival que tem características únicas na região ribatejana e no país: O “Comendatio Music Fest” que se vai realizar nos dias 5 e 6 de Agosto e se define como um festival dedicado aos sons e movimentos da música progressiva moderna e ambiental. Na sua primeira edição, em 2016, chamava-se “Metal Music Fest” e era dedicado à música mais pesada. Entretanto, em 2019, José Augusto Narciso, Arlindo Cardoso e Daniel Cardoso, promotores do evento, decidiram tornar o festival mais abrangente e mudaram o nome. “Ao fim de duas edições decidimos catapultar o festival e quadruplicámos o número de visitantes. Actualmente trazemos pessoas de norte a sul do país e bandas dos quatro cantos do mundo, como Austrália, França, Espanha, Noruega, entre outros países”, explica a O MIRANTE Arlindo Cardoso.
A amizade de duas décadas entre os três amigos tem sido uma mais-valia para o sucesso do festival, que este ano conta com actuações de grupos como “The Ocean”, “I Built the Sky”, ALLT, entre outros. No local vai estar disponível parque de estacionamento, food court, merchandise, WCs, área para campismo e outras atracções. O recinto é exterior, ao contrário do que aconteceu nas três primeiras edições. “Estamos a conter ter perto de um milhar de pessoas durante os dois dias de festival. Estamos em crescimento, mas não queremos dar o passo maior do que a perna. Queremos ser sustentáveis, uma vez que existem muitos custos de logística e queremos que o festival se pague a ele próprio”, sublinha.
As portas abrem às 15h30 durante os dois dias e as actuações duram até às 00h30, com excepção do sábado, que vai ter DJ até perto das quatro da madrugada. O passe para os dois dias custa 60 euros e o diário 40. Arlindo Cardoso afirma que o ambiente do festival é muito familiar, respeitador e existe contacto directo entre participantes, músicos e organização. “O feedback que temos recebido das outras edições é incrível. A percentagem de pessoas que voltam é muito significativa e agora queremos conquistar novos públicos”, vinca.
Arlindo Cardoso vive no concelho de Tomar há vários anos e trabalha nos serviços administrativos do Hospital de Tomar. É baterista numa banda de Almeirim, começou a tocar aos 14 anos por influência do seu irmão mais velho e vai completar três décadas de carreira musical.

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