Cultura | 02-10-2023 18:00

Feira Medieval de Asseiceira começou tímida e já é um certame com nome

Feira Medieval de Asseiceira começou tímida e já é um certame com nome
Rancho Folclórico Lavadeiras de Asseiceira e Associação Desportiva e Recreativa de Asseiceira organizaram mais uma edição da Feira Medieval de Asseceira

O Rancho Folclórico Lavadeiras de Asseiceira e a Associação Cultural Desportiva e Recreativa de Asseiceira organizaram com o apoio de voluntários mais uma edição da Feira Medieval de Asseiceira, concelho de Tomar, que cada vez está a ganhar mais interesse junto da população da região.

Em 2015, o Rancho Folclórico Lavadeiras de Asseiceira e a Associação Cultural Desportiva e Recreativa de Asseiceira (ACDRA) realizaram pela primeira vez a Feira Medieval de Asseiceira, concelho de Tomar, sem terem qualquer experiência na organização deste tipo de eventos. O certame foi-se consolidando e tem cada vez mais gente como ficou patente na edição deste ano que decorreu no fim-de-semana, de 23 e 24 de Setembro.
Eugénia Costa, vice-presidente da ACDRA, lembra que a primeira feira foi realizada em formato de experiência. “Não sabíamos o que era organizar uma feira medieval”, revela, acrescentando que foram vendo outras iniciativas e “às cegas” foram construindo o evento que tem cativado o interesse das pessoas, como Marcos de Luna, de 21 anos, natural de Recife, no Brasil, residente em Tomar, que admite ter tido interesse em visitar o espaço com os seus familiares por também já ter visitado convenções nas quais os visitantes trajam-se conforme a personagem que pretendem representar.
Diogo Costa, 25 anos, é um dos voluntários da feira. Vestindo um traje típico de cidadão da época, ao contrário de outros que representavam o papel de cavaleiros templários, tem à cintura um chifre que serve de formato de copo. A tentativa de não utilizar objectos de plástico vem da vontade da organização da feira ser mais sustentável,preservando ao mesmo tempo a essência da retratação de uma época passada, segundo Eugénia Costa. Diogo Costa, que estudou no Politécnico de Tomar e que actualmente trabalha como electricista, foi um dos voluntários encarregues da construção de algumas das estruturas da feira.
Na parte da tarde de domingo, dia 24, a animação das Lavadeiras da Asseiceira conquistou a atenção do público com uma representação da lavagem de roupa à moda antiga. De acordo com Eugénia Costa, no Rancho Folclórico Lavadeiras de Asseiceira são todos voluntários. “De ano para ano tem-se visto entusiasmo da parte do público e isso motiva-nos a continuar e a fazer cada vez melhor”, refere a vice-presidente da associação. A feira teve também bancas de venda de objectos de artesanato, diversão para os mais novos e espectáculos de fogo. O tema da edição deste ano foi: “Quando uma aldeia recua sete séculos para resgatar o futuro”.

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