Cultura | 14-10-2023 07:00

Mostra de doces conventuais em Santarém atrai cada vez mais pessoas

Mostra de doces conventuais em Santarém atrai cada vez mais pessoas
Conceição Baptista, Mariana Gomes, Maria José Eloy e Conceição Freitas participaram na VII Mostra de Doces Conventuais e Artes do Claustro

A sétima Mostra de Doces Conventuais e Artes do Claustro do Museu Diocesano de Santarém durou três dias e teve uma programação tão rica em actividades como em doçarias e outro tipo de produtos.

A sétima Mostra de Doces Conventuais e Artes do Claustro, no Museu Diocesano de Santarém, deu a conhecer durante três dias expositores de diferentes mosteiros que colocaram à disposição dos visitantes vários doces conventuais, como os bolos “Santa Clara” ou bolos de amêndoa, passando por licores e diversas compotas. A iniciativa decorreu entre 6 e 8 de Outubro.
Na banca do Mosteiro da Imaculada Conceição/Irmãs Clarissas, em Santarém, está a Irmã Maria Emília, natural de Barcelos. Entre outros produtos expostos, feitos pelas irmãs, saltam à vista os bolos “Santa Clara”, um doce tradicional de Santarém. A freira explicou a O MIRANTE que o produto tem um tempo de produção de cerca de dois a três meses. Maria Emília considera que o “chamamento vocacional” para uma vida dedicada à religião veio de criança. A responsável do mosteiro contou que o seu pai também teve muita influência no seu futuro em relação à sua devoção a Deus. “Tive sempre a certeza, desde muito pequena, que nunca ia casar e que me ia entregar a Deus”, referiu a irmã, que em 2012 atingiu os 50 anos de consagração religiosa, tendo realizado a primeira comunhão com seis anos. Apesar de já não ter um poder vocal como tinha, Maria Emília continua a cantar e a tocar órgão.
Na banca do Mosteiro de Singeverga, no distrito do Porto, Frei Carlos e Francisco Ferreira, colaborador do mosteiro, vendem um licor que é a marca do espaço. Entre as várias especiarias, no licor de Singeverga encontram-se a canela, noz-moscada e açafrão. O segredo para garantir a qualidade do licor é utilizar as quantidades certas, explicaram.

Melhor ano de sempre
“As últimas edições [da mostra] têm sido cada vez melhores. De ano para ano temos tido mais expositores e mais visitantes”, referiu Alexandra Xisto, técnica do Museu Diocesano de Santarém, no final da nossa visita. Este ano, a mostra recebeu a visita dos Monges de Singeverga, Monjas de Cister, Monjas de Palaçoulo, Monjas Carmelitas de Bande, Clarissas de Santarém e representantes das Monjas de Belém, Monjas de Roriz , Irmãzinhas de Jesus, entre outros. Todas as iniciativas visaram promover o contacto intergeracional e o diálogo com as comunidades.

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