Cultura | 01-05-2024 15:00

Câmara de Santarém acabou 2023 sem dívidas e com saldo positivo

Câmara de Santarém acabou 2023 sem dívidas e com saldo positivo
O executivo da Câmara de Santarém apresentou e aprovou o relatório e contas de 2023 por unanimidade

A consolidação financeira da Câmara de Santarém é uma realidade destacada pelo presidente do município. Na apresentação das contas de 2023, Ricardo Gonçalves sublinhou a acentuada redução da dívida, a redução de impostos e a capacidade de investimento da autarquia.

Pela primeira vez na sua história, a Câmara de Santarém chegou ao final de um ano civil (2023) sem ter dívidas a fornecedores. Esse feito foi destacado pelo presidente do município, Ricardo Gonçalves (PSD), durante a apreciação e votação da prestação de contas municipais do ano de 2023, aprovada por unanimidade na reunião do executivo de 22 de Abril.
Ricardo Gonçalves salientou a trilogia que ilustra a boa saúde financeira da autarquia, assente na redução de impostos municipais, diminuição da dívida e aumento de investimento. O ano de 2023 demonstra a manutenção da estratégia assumida de assegurar a estabilidade financeira e a consolidação orçamental, condições necessárias para garantir a capacidade financeira para usufruir dos fundos europeus do Portugal 2030 e do PRR, para investimentos estruturantes.
A dívida do município em 2023 diminuiu em 4,2 milhões de euros face a 2022, ou seja, uma redução de 12%, situando-se nos 31,8 milhões de euros. Refira-se que, no final de 2011, a dívida municipal estava em 99,7 milhões de euros. Aliás, mais uma vez o município chegou ao final do ano com um resultado líquido positivo, no caso de valor de 2,1 milhões de euros, verba que vai ser incorporada no orçamento do corrente ano. A taxa de execução orçamental da receita atingiu os 86,6% e na despesa registou-se uma execução de 79,9%.
As contas de 2023 foram aprovadas por unanimidade, apenas com ligeiros reparos do vereador do Chega, Pedro Frazão, que sublinhou os elevados montantes de despesas com pessoal e com a aquisição de bens e serviços para defender que a autarquia devia apostar mais na prata da casa para determinados serviços, em lugar de os contratar externamente. Deu como exemplos as áreas de jardinagem, resíduos e manutenção de edifícios.
Já a bancada do PS, que tem um acordo de governação com o PSD, considera que as contas são reflexo do bom trabalho conjunto e de gestão das duas forças partidárias, com “evidências muito positivas”. O vereador Nuno Russo disse acreditar que até final do mandato os resultados ainda serão melhores e que tudo farão para que isso aconteça.

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