Cultura | 09-07-2024 12:00

Classificação do Colete Encarnado como património imaterial está por decidir há três anos

Classificação do Colete Encarnado como património imaterial está por decidir há três anos

Este ano as festas do Colete Encarnado esperaram a visita de 300 mil pessoas onde “Matateu”, o campino que dormia com o cavalo amarrado aos pés, foi o homenageado na tradicional cerimónia de sábado. Henrique Pinheiro, da Casa Agrícola Veiga Teixeira, vai ser o próximo a ajudar na organização das esperas do próximo ano.

No ano em que o município de Vila Franca de Xira esperou a visita de 300 mil pessoas às festas do Colete Encarnado ficou a saber-se que já passaram três anos desde que a câmara submeteu à Direcção-Geral do Património Cultural (DGPC) a candidatura para inscrição das festas no Inventário Nacional do Património Cultural Imaterial mas ainda sem novidades.
É por isso que o autarca da cidade disse a O MIRANTE, à margem da homenagem ao campino na tarde de sábado, 6 de Julho, que está na hora de falar directamente com ministro da cultura sobre o assunto para que o dossier não fique esquecido nos gabinetes da DGPC. “Entretanto o Governo mudou e ainda não falei com o novo ministro da cultura sobre a candidatura mas é um dos assuntos que irei falar com ele para perceber qual é o ponto da situação”, garantiu.
A consulta pública do processo esteve aberta durante 30 dias em Junho do ano passado e, já se sabe, além de várias manifestações de apoio também responderam várias associações ambientalistas e de protecção dos direitos dos animais, que se mostraram contra a classificação do Colete Encarnado como património imaterial, evocando sobretudo as esperas de toiros nas ruas como factores de alegada perigosidade para as crianças.

* Notícia desenvolvida na edição impressa de O MIRANTE

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