Cultura | 18-09-2024 10:00

Film Club regressa a Coruche com cinco curtas-metragens

Film Club regressa a Coruche com cinco curtas-metragens

O Auditório Municipal da vila ribatejana vai ser palco, no dia 20 de Setembro, da projecção de cinco produções cinematográficas realizadas por jovens realizadores.

O regresso do film club Waves of Youth, com uma extensão do festival IndieLisboa. Este evento assinala a despedida do Verão e o regresso pós-férias do cineclube, apresentando um programa diversificado que inclui cinco curtas-metragens, abordando temas como o prazer, a empatia, a tradição, a criatividade e as incertezas do destino.
A sessão inicia-se com “Clotilde”, uma curta-metragem de animação de Maria João Lourenço, que nos leva a um planeta distante onde a reprodução é obrigatória. A protagonista, Clotilde, uma mulher com três olhos e vestido amarelo, desafia as normas em busca de prazer. A obra é uma metáfora colorida e irreverente sobre as imposições sociais e o silenciamento da diferença.
De seguida, será exibido “Com Amor, Medo”, um documentário de Telmo Soares que acompanha a digressão europeia dos 5ª Punkada, uma banda formada na Associação de Paralisia Cerebral de Coimbra. O filme retrata a energia punk e a determinação destes artistas com deficiência, que atravessam quatro países, oferecendo uma lição sobre resistência e paixão pela música.
A terceira curta, “Tanganhom”, de Vítor Covelo, transporta-nos à aldeia de Parada do Monte, em Melgaço, onde uma lenda sobre um encontro com o diabo desafia a fronteira entre o real e o imaginário. A história, passada de geração em geração, reflecte sobre a coragem e as superstições que moldam as comunidades rurais.
Segue-se “Nunca Mais É Demasiado Tempo”, de Bruno Ferreira, que traz uma reflexão divertida sobre os desafios do cinema. A trama desenrola-se quando uma cartomante prevê problemas num casting, forçando a equipa de produção a reinventar o filme. Este jogo entre a realidade e a ficção destaca as incertezas e a criatividade inerentes ao processo cinematográfico.
A sessão encerra com “Conseguimos Fazer Um Filme”, de Tota Alves, que acompanha Maria Inês e as suas amigas durante as férias de Verão num bairro social de Lisboa. Explorando as primeiras experiências de amor e o processo de fazer cinema, esta obra celebra a pertença e a criatividade comunitária através de diálogos espontâneos e improvisações.

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