Cultura | 01-10-2024 18:00

300 mil euros para apoiar entidades culturais de Lisboa e Vale do Tejo

300 mil euros para apoiar entidades culturais de Lisboa e Vale do Tejo
Foram seleccionados 62 projectos entre 167 candidaturas submetidas

Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo vai apoiar 62 entidades culturais em projectos de base local e de cariz não profissional.

A Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo (CCDR-LVT) atribuiu 300 mil euros a 62 projectos culturais e artísticos de entidades não profissionais, através do programa pioneiro LVT +Cultura que recebeu 167 candidaturas na sua primeira edição. A assinatura de contratos entre as entidades e a CCDR-LVT decorreu no dia 16 de Setembro, no Museu Ibérico de Arqueologia e Arte de Abrantes.
A presidente da CCDR-LVT, Teresa Almeida, diz-se surpreendida com o número de candidaturas que o programa registou. Das 167 candidaturas submetidas a concurso, foram seleccionados 62 projectos de 23 municípios da região de Lisboa e Vale do Tejo, com cinco mil euros para cada, e que se enquadram nos domínios da criação, produção e da programação e difusão, área da formação e capacitação e tipologia de edição.
Para a presidente da CCDR LVT, o programa, direccionado para agentes locais e regionais, representa “um verdadeiro fôlego para dar uma maior escala e visibilidade aos projectos e para que estes possam ser transformadores para os territórios onde serão implementados”, sobretudo nos territórios de baixa densidade.
O vice-presidente da CCDR-LVT, Rui Palmeiro Santos, destacou a importância da realização do evento, em Abrantes, como factor de descentralização. “O facto de termos vindo a Abrantes é o recado que queremos dar: queremos mais candidaturas destes territórios menos centrais. O programa é para manter no futuro e gostaríamos de aumentar a dotação para apoiar ainda mais agentes culturais”, declarou.
O presidente do município de Abrantes, Manuel Valamatos, salientou a importância dos apoios financeiros para ajudar a valorizar territórios e comunidades, considerando-os fundamentais para associações e colectividades. O autarca deixou um apelo a Teresa Almeida para que continuem a ser feitos investimentos na cultura. “É fundamental continuar a apoiar e investir na cultura, sobretudo, nos territórios mais afastados dos grandes centros urbanos, para que as associações se sintam incentivadas a continuar a desenvolver um trabalho que é de extrema importância para a comunidade, em prol de uma sociedade mais unida, inclusiva e que reconheça os valores da cultura”, diz.
Quanto à proveniência geográfica das entidades apoiadas, segundo a CCDR-LVT, cerca de metade dos projectos (32) são oriundos de agentes culturais sediados na Grande Lisboa, seguindo-se as regiões do Oeste (10), Península de Setúbal (9), Médio Tejo (8) e Lezíria do Tejo (3). As entidades apoiadas inserem-se em diferentes perfis, destacando-se as bandas filarmónicas, os agrupamentos folclóricos, as organizações culturais de cariz mais generalista e pluridisciplinar, os grupos de teatro, as escolas de música e as associações de defesa e valorização patrimoniais.

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