Cultura | 16-10-2024
Exposição de artes e apresentação de livro na Casa do Brasil em Santarém
A primeira exposição individual, em Santarém, do artista plástico Miguel Antunes, ‘Gigantes Frágeis’, pode ser visitada na Casa do Brasil até dia 9 de Novembro. Para sábado, 19 de Outubro, a partir das 16h00, o programa de actividades inclui a apresentação do livro ‘Árvores que se comem’, da autoria de Fernanda Botelho.
A primeira exposição individual, em Santarém, do artista plástico Miguel Antunes, ‘Gigantes Frágeis’, pode ser visitada na Casa do Brasil até dia 9 de Novembro, de terça-feira a sábado, entre as 09h00 e as 12h30 e das 14h00 às 17h30. O autor nasceu em Santarém, em Julho de 1991. Formou-se na Faculdade de Arquitectura da Universidade de Lisboa, onde começou a trabalhar, antes da criação de um atelier de arquitetura em Santarém. Frequentou ainda o Curso de História de Arquitectura Portuguesa no Museu Nacional de Soares dos Reis, no Porto e realizou uma investigação sobre arquitectura e museologia na Casa dos Patudos - Museu de Alpiarça. Foi ainda docente na pós-graduação em Museologia na Autónoma Academy, em Lisboa.
Na Casa do Brasil em Santarém pode ser visto um conjunto de trabalhos onde Miguel Antunes explora a relação entre natureza e a humanidade, que inclui obras de desenho, pintura e instalação. Ao longo de todo o período da exposição vão acontecer diversas actividades complementares, como a realização de caminhadas, sessões de yoga e meditação, prova de chás, ou ainda a plantação de árvores, uma acção desenvolvida em colaboração com a Câmara de Santarém.
Para sábado, 19 de Outubro, a partir das 16h00, o programa de actividades inclui a apresentação do livro ‘Árvores que se comem’, da autoria de Fernanda Botelho, na Casa do Brasil. Está igualmente prevista a realização de uma conversa sobre árvores e plantas e prova de chás, em colaboração com a empresa Américo Duarte Paixão, Lda. Durante a apresentação do livro serão reveladas as características e capacidades comestíveis presentes nas nossas árvores. Para além de falar sobre árvores e plantas medicinais, vão ser disponibilizadas para degustação dos interessados, folhas de tília, flores de abutilon, frutos de araçá, de eugénia ou de ginginha do rei.
O livro ‘Árvores que se comem’ conta com 72 árvores cujas diferentes partes são comestíveis, um pouco estranhas por vezes, saborosas quase sempre, exóticas talvez, mas sempre de interesse nutritivo. Muitas foram consumidas em tempos difíceis de fome, como bolotas, castanhas, alfarrobas ou pequenas sementes das faias, muito presente nas memórias das gerações passadas.
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