Cultura | 01-11-2024 12:00

Bienal de Coruche reflecte sobre criação artística em “Territórios Não Cartografados”

A Bienal de Coruche organiza, dia 2 de Novembro uma mesa-redonda dedicada à criação artística em territórios rurais, reunindo artistas e especialistas no Pavilhão Multiusos para reflectir sobre desafios e oportunidades da arte em contextos afastados dos grandes centros.

A Bienal de Coruche promove no dia 2 de Novembro, às 17h00, no Pavilhão Multiusos de Coruche, uma mesa-redonda intitulada “Territórios Não Cartografados", onde será discutida a produção artística em contextos periféricos.
O evento integra a programação da Bienal de Coruche 2024 e destina-se a artistas, curadores e público interessado na relação entre a arte e os territórios rurais. Contará com a participação de João Delgado, José Severiano Teixeira, Mário Câmara Caeiro, Paulo Pires e Virgínia Fróis, que abordam temas como a criação de espaços criativos em áreas rurais e os desafios enfrentados por comunidades afastadas dos grandes centros urbanos.
Este debate será moderado por André Banha e Carmo Moser e procurará reflectir sobre a importância de criar meios, espaços criativos e redes de cooperação em zonas rurais e litorais, onde as dinâmicas artísticas enfrentam desafios e oportunidades únicas.
Questões como a influência dos territórios periféricos na criação artística, o papel dos “lugares de pouso” no desenvolvimento de novas práticas artísticas e a importância de contrariar o êxodo das áreas pequenas estarão em foco nesta conversa.
Segundo os organizadores, “Territórios Não Cartografados” pretende abrir novas perspectivas sobre a produção artística em zonas adversas, promovendo o diálogo cultural e fomentando o conhecimento. O evento será também uma oportunidade para explorar a forma como as comunidades periféricas podem funcionar como laboratórios criativos vibrantes, em interacção com as populações locais.
Paralelamente, a programação do dia 2 de Novembro oferece outras actividades no Multiusos de Coruche. Às 10h00, no Pátio do Museu Municipal, realiza-se a segunda parte do workshop de cerâmica "Forno de Papel", com a artista visual Antónia Labaredas, que convida os participantes a explorar técnicas tradicionais. Às 11h30, o chef David Jesus proporcionará uma experiência gastronómica baseada em sabores locais, enriquecendo a jornada cultural com uma perspectiva culinária. O dia culmina com um espectáculo musical e uma oficina de danças tradicionais europeias, liderados pela banda Laefty Lo, às 21h30, proporcionando uma experiência cultural interactiva e reforçando o sentido comunitário do evento.
A Bienal de Coruche afirma-se como um evento cultural de referência, destacando-se tanto pelas suas exposições e performances como pelo seu enfoque nas dinâmicas locais e no papel da arte no desenvolvimento comunitário.

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