Cultura | 03-11-2024 10:40

Artista de Ourém lança disco de estreia na sua terra natal

Artista de Ourém lança disco de estreia na sua terra natal

Depois de ter lançado em Junho “Marcha da Paridade”, o single introdutório do seu disco de estreia, Bia Maria, artista oureense, apresentou o álbum “Qualquer um pode cantar” na Sala Principal do Teatro Municipal de Ourém.

A cantautora Bia Maria está a lançar o disco “Qualquer um pode cantar”, o primeiro de longa duração que marca o início de um novo ciclo em que, assume, está à procura do seu lugar no mundo. No dia 1 de Novembro, a artista natural de Ourém apresentou o novo disco no Teatro Municipal de Ourém. Dia 9 de Novembro actua no MusicBox, em Lisboa, e no dia 16 de Novembro dá um concerto na Igreja de Santa Eulália de Sobrosa, em Paredes.
Beatriz Pereira, que na música tem o alter-ego artístico Bia Maria desde 2019, refere que “este disco é a afirmação de que eu estou mesmo aqui”. Não estou a fazer isto só meio a brincar; isto é sério e eu quero que as pessoas me levem a sério pelo meu trabalho”, disse à Lusa. O disco “Qualquer um pode cantar” é muito centrado na voz, contando com a colaboração de quatro coros: Essence Voices, de Ourém, Sopa de Pedra e dois coros de Aveiro. As participações tornaram “o processo de gravação maluco, com muitas pessoas para gerir” mas, em simultâneo, “muito entusiasmante e muito giro”, também porque a cantautora teve de assumir pela primeira vez outros papéis. “Nunca tinha tido a oportunidade de ter de ‘vestir’ as minhas canções, de as produzir, no fundo. Foi um trabalho muito importante para mim: ter de me sentar, encontrar as minhas ferramentas e ‘vestir’ as minhas canções, dar-lhes vida”, vinca.
Após três EP lançados entre 2019 e 2022, “Qualquer um pode cantar” revela novas preocupações de Bia Maria. “Todo o meu percurso até agora foi [feito] com uma energia muito romântica e de canções muito amorosas. Este disco já reflecte outra fase minha porque eu cresci e, portanto, começam a haver outras preocupações enquanto adulta e enquanto pessoa que está a tentar existir no meio desta sociedade louca”, sublinha.
O disco vai buscar o título a um mote que Beatriz Pereira transmite às crianças, dos 6 aos 10 anos, a quem dá aulas de música: “digo sempre: ‘vocês podem todos cantar’”. Numa fase de frustração artística, há pouco mais de um ano, uma das suas alunas insistiu que ela lançasse mais músicas, porque, lembrou-lhe, “qualquer um pode cantar”. Aos 25 anos e com um primeiro disco nas mãos, Bia Maria assume-se “pouco ambiciosa” quanto a expectativas futuras. “No processo para chegar a este disco precisei muito de ser humilde e de ter os pezinhos assentes na terra”, frisa.

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