Cultura | 23-11-2024 12:00
Casa da Cidadania Salgueiro Maia vai avançar para segunda fase em Castelo de Vide
Foto CM Castelo de Vide
Município de Santarém faz parte de consórcio do projceto da Casa da Cidadania Salgueiro Maia em Castelo de Vide.
O presidente da Câmara de Castelo de Vide afirmou que pretende avançar para a construção da segunda fase da Casa da Cidadania Salgueiro Maia, para dotar o espaço de uma área social. António Pita disse também que a autarquia quer também avançar com trabalhos de reabilitação nas muralhas do castelo da vila, que se encontram num estado “muito preocupante”. Para avançar com a segunda fase das obras na Casa da Cidadania Salgueiro Maia, no interior do castelo, é necessário, segundo o autarca, que o Estado efectue um auto de transferência para que o município possa ser o responsável da obra.
Recorde-se que o projecto envolve “um consórcio” que conta ainda com os municípios de Santarém e, no distrito de Évora, Estremoz (componente militar) e Vendas Novas. “Nós assumimos a contrapartida nacional, mas acontece que o património é do Estado e, portanto, há que existir um auto de transferência para que o município seja o dono da obra”, disse.
Em declarações à Lusa após a inauguração do Museu Garcia de Orta, António Pita explicou que a segunda fase da Casa da Cidadania contempla a criação de salas de exposições, biblioteca especializada, ‘merchandising’ e esplanada, entre outras intervenções. "É muito importante fazer a conclusão deste projecto, até porque esta intervenção iria permitir resolver problemas estruturais ao nível da conservação destas muralhas que neste momento estão afectas ao Estado”, disse. Questionado sobre o custo da obra, o autarca indicou que “ainda não está definido”.
Recorde-se que a 1 de Julho de 2021 foi inaugurada pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, a Casa da Cidadania Salgueiro Maia, um investimento de três milhões de euros. O espaço acolhe várias peças de Salgueiro Maia, entre as quais o conhecido megafone com que, em 25 de Abril de 1974, no Largo do Carmo, em Lisboa, o então capitão intimou Marcello Caetano a render-se.
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