Violino é um instrumento da alma e há cada vez mais a querer aprender a tocar
A propósito do Dia Internacional do Violino, celebrado em todo o Mundo a 13 de Dezembro, O MIRANTE foi conhecer a Orquestra de Cordas do Conservatório Regional Silva Marques em Alhandra e conversar com Rita Franco, professora de violino, sobre os desafios de aprender a tocar um instrumento onde a inteligência artificial não entra.
No coração de muitos músicos o violino ocupa um lugar especial e no Conservatório Regional Silva Marques, em Alhandra, concelho de Vila Franca de Xira, há cada vez mais jovens a querer aprender como o tocar e a querer integrar a Orquestra de Cordas da instituição.
É, a par com o piano e a guitarra, o instrumento que mais está a captar a atenção dos pais e das crianças no conservatório. “Está na moda”, confirma Rita Franco, professora de violino no conservatório há 17 anos. É um instrumento especial quando comparado com os restantes por conseguir ser muito expressivo, graças à sua corda de arco. “Isso permite uma expressividade muito acentuada que o piano, por exemplo, não tem, como fazer crescendos, minuendos e dinâmicas com alguma facilidade e num som contínuo. E tem o vibrato, um som muito característico do instrumento de corda”, explica a O MIRANTE.
É, também, um instrumento impiedoso, expondo aos primeiros acordes quem não o saiba tocar. “É preciso ter ouvido, o violino precisa de uma afinação delicada, ao detalhe e ao milímetro. Qualquer falha milimétrica é suficiente para se perceber”, avisa. É um instrumento que hoje, considera, pela sua delicadeza, faz falta nos dias tensos e agitados que vivemos.
* Notícia desenvolvida na edição semanal de O MIRANTE