Cultura | 26-01-2025 12:00

Vilafranquenses Speedemon lançam novo disco sobre a ascensão das máquinas

Vilafranquenses Speedemon lançam novo disco sobre a ascensão das máquinas
Foto DR

Banda de heavy metal e speedmetal volta aos discos com “Fall of Man”, que aborda a ditadura das máquinas e a tirania dos fortes. O MIRANTE falou com a banda em 2023 a propósito do Dia Mundial do Rock.

Os Speedemon, banda fundada há mais de uma década no concelho de Vila Franca de Xira e que têm dado nas vistas em palcos nacionais, lançaram este mês o seu segundo disco de longa duração, intitulado “Fall of Man”.

Neste segundo trabalho de originais da banda, que reinterpreta as raízes originais do rock numa vertente sonora de heavy metal e speedmetal, os músicos proclamam o amanhecer de uma nova era, a da ditadura das máquinas, num reino governado pela inteligência implacável das máquinas. “Conceptualmente “Fall of Man” reflecte sobre o caminho trilhado pela humanidade, uma estrada marcada pela intolerância, obsessão e a tirania dos fortes, culminando na ascensão das máquinas agora dotadas de inteligência humana”, refere a O MIRANTE Jorge Bicho, um dos membros da banda. O disco, refere a banda, aborda uma possível visão da evolução da humanidade. “Não como um lamento pelo fim mas como o início de algo profundamente diferente de tudo o que já foi testemunhado na história humana”, reflectem os músicos. Além de Jorge Bicho a banda é composta por Bruno Bento, Diogo Pereira e Nuno Sousa. O disco, que sai pelas mãos da Rastilho Records, tem sonoridades de heavy metal tradicional, speed metal, thrash metal e a new wave de British Heavy Metal.

Em 2023 O MIRANTE entrevistou a banda, a propósito do Dia Mundial do Rock, um texto que pode ser lido no site do jornal. “Nunca pensámos vender a alma e tocar um rock mais ligeiro para ganharmos mais dinheiro. A nossa música tem de ser verdadeira. Preferimos andar a vida toda a fazer isto”, explicava na altura Jorge Bicho. Para o guitarrista, o rock tocado pelo grupo é “à flor da pele, com muita garra”, onde a banda dá tudo o que tem em palco. “Somos pessoas pacíficas como as outras mas que gostam de coisas extremas, têm gostos extremos na vida, não ligados à violência, ao contrário do que as pessoas pensam. A nossa música não é violência, é diversão pura e deriva das raízes do rock. É acima de tudo uma distracção para o mundo real e transporta-nos para outros universos”, contava a O MIRANTE no estúdio onde a banda ensaia, na Castanheira do Ribatejo.

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