ERT do Alentejo e Ribatejo lança guia turístico sobre património e indústria
Da zona da Lezíria do Tejo, apenas o município de Rio Maior está representado no Guia de Turismo Industrial lançado pela Entidade Regional de Turismo do Alentejo e Ribatejo.
A Entidade Regional de Turismo do Alentejo e Ribatejo (ERTAR) apresentou o “Guia de Turismo Industrial”, uma ferramenta digital que permite dar a conhecer o património e a indústria da região, anunciou a entidade. O guia resulta de uma parceria entre 17 empresas e municípios da região do Alentejo e Ribatejo e apresenta 30 produtos turísticos relacionados com a indústria agroalimentar, extractiva, moda e têxteis.
Na região do Alentejo estão representadas indústrias de Marvão, Elvas, Ponte de Sor, Gavião, Portalegre, Campo Maior, Viana do Alentejo, Reguengos de Monsaraz, Vila Viçosa, Ferreira do Alentejo, Mértola, Beja, Vidigueira, Aljustrel, Santiago do Cacém e Grândola, enquanto da zona da Lezíria do Tejo apenas do município de Rio Maior.
Durante a apresentação, que decorreu nas instalações do Lagar Casa Relvas, no concelho de Vidigueira, distrito de Beja, Maria Manuel Gantes, em representação da ERTAR, revelou que o livro está disponível em formato digital e em português e inglês. Posteriormente, o “Guia de Turismo Industrial” ficará também acessível em formato físico para os parceiros e em espanhol.
Em declarações à Lusa, Leonor Picão, coordenadora da direcção de valorização da oferta do Turismo de Portugal, explicou que o roteiro é “uma forma ágil, fácil e atractiva de divulgar e comunicar” o turismo industrial existente na região e, consequentemente, as visitas, os horários, a duração, as línguas de acompanhamento, o número de participantes e o tipo de actividade de cada activo. “Portanto, conseguirmos ter toda essa informação agregada num único suporte é de grande importância e um marco para a estruturação do produto do turismo industrial nesta região”, garantiu.
Por sua vez, Maria Manuel Gantes realçou a capacidade sinergética que o produto traz para os parceiros envolvidos e para os turistas, uma vez que podem fazer programas conjuntos. “Uma pessoa não se desloca à região só para visitar um recurso, se conseguimos fazer programas em que se visita de manhã um recurso e da parte de tarde outro, ganha-se em facilidades e no interesse de atracção”, elucidou.