Cândido Birrento recebeu Prémio Carlos Gaspar em noite de gala em Samora Correia

Prémio distingue anualmente cidadãos que tenham prestado serviço à comunidade local da cidade. Gala contou ainda com actuações de Luís Trigacheiro e outros artistas locais.
O Centro Cultural de Samora Correia acolheu na noite de 12 de Abril a cerimónia de entrega do Prémio Carlos Gaspar 2024, que distinguiu Cândido Birrento Gonçalves pelo seu percurso na vida política e associativa da freguesia. A gala juntou centenas de pessoas e contou com momentos culturais variados, com actuações do Grupo Etnográfico “Samora e o Passado”, de duas patinadoras artísticas da cidade e do cantor Luís Trigacheiro.
No momento da entrega, Cândido Birrento, de 83 anos, subiu ao palco para receber o prémio, entregue por Augusto Marques, presidente da Junta de Freguesia de Samora Correia, que enfatizou a entrega do galardoado ao levar uma vida ligado ao serviço à comunidade local. Cândido Birrento agradeceu, afirmando que nunca trabalhou com o objectivo de receber prémios, mas que se sente naturalmente satisfeito com o reconhecimento. Cândido Birrento dedicou grande parte da sua vida ao serviço da comunidade. Entrou ainda jovem na Sociedade Filarmónica União Samorense (SFUS), onde desempenhou vários cargos ao longo das décadas, incluindo presidente da direcção e da assembleia-geral. Foi também sócio do Grupo Desportivo de Samora Correia e esteve ligado a uma cooperativa de consumo. No plano autárquico, exerceu funções entre 1977 e 2009, como eleito da Assembleia Municipal de Benavente, vereador da câmara municipal e membro da Assembleia de Freguesia de Samora Correia, sempre pela CDU.
O Prémio Carlos Gaspar distingue anualmente figuras da freguesia que se destacaram pelo seu contributo cívico e social. A distinção homenageia Carlos Gaspar (1922-1988), pedagogo e fundador da Biblioteca Calouste Gulbenkian em Samora Correia, conhecido pelo seu trabalho em prol da educação e da cultura. A decisão de atribuir o prémio a Cândido Birrento tinha sido aprovada por unanimidade na assembleia de freguesia, em Janeiro, após proposta de um júri que avaliou sugestões apresentadas por colectividades locais e um grupo de cidadãos.