Novo posto de informação turística em Samora Correia

Num espaço de seis meses, a Câmara de Benavente abriu dois espaços dedicados à promoção turística, um na sede de concelho e outro em Samora Correia.
O município de Benavente inaugurou, dia 25 de Abril, o novo Posto de Informação Turística de Samora Correia, que passa a funcionar no Palácio do Infantado, um dos edifícios mais emblemáticos da cidade. A estrutura pretende complementar a oferta de promoção turística existente no concelho, que até agora se limitava ao Posto de Turismo de Benavente, inaugurado em 10 de Novembro de 2024.
O novo espaço está vocacionado para fornecer aos visitantes informações úteis sobre o território. Entre os conteúdos disponibilizados encontram-se sugestões de pontos de interesse pela sua beleza natural, percursos pedestres e cicláveis, festas e romarias, eventos gastronómicos, alojamentos e uma rede de parceiros com ofertas turísticas diversificadas.
Durante a inauguração, o presidente da Câmara de Benavente, Carlos Coutinho (CDU), destacou que o turismo não é, para já, uma prioridade máxima do executivo, mas assume um papel relevante na valorização e afirmação do território. “O desenvolvimento sustentável deve assentar em estratégias mais consolidadas, contudo, o turismo é uma componente importante de qualquer território”, referiu o autarca.
Falta oferta hoteleira
Carlos Coutinho alertou para a escassez de unidades de alojamento turístico na zona sul do distrito de Santarém, entre Samora Correia e Almeirim, e revelou que estão, neste momento, licenciados dois projectos hoteleiros no concelho e em fase de desenvolvimento dois outros espaços em Samora Correia. “Isso irá colocar o nosso município numa posição muito mais favorável e preencher uma lacuna que é de todo evidente”, sublinha.
O autarca referiu ainda que o novo aeroporto de Lisboa terá um impacto significativo na região, reforçando a importância de estruturar uma oferta turística sólida e autêntica. Carlos Coutinho admite existir um trabalho imenso pela frente, lembrando que cabe à autarquia criar condições para que os operadores turísticos possam desenvolver o território, lembrando a proximidade a Lisboa e aos cerca de três milhões de habitantes da sua área metropolitana.