Festival Dança Invisível da Inestética mostra no Sobralinho o melhor da dança nacional

Espectáculos têm entrada livre e as próximas sessões acontecem nos dias 16, 17 e 18 de Maio.
Até 18 de Maio o Palácio do Sobralinho, no concelho de Vila Franca de Xira, está transformado no epicentro da dança contemporânea nacional com a realização de mais uma edição do festival Dança Invisível, uma proposta da Companhia Inestética com o apoio do Ministério da Cultura e da Direcção-Geral das Artes.
Com o objectivo de abrir um novo espaço de possibilidades para a criação coreográfica, o festival aposta no cruzamento de linguagens artísticas e na promoção de trabalhos com carácter experimental e inovador. A programação reúne artistas que prometem promover um diálogo artístico entre o que é visível e o que ainda permanece “invisível” aos olhos do grande público, explica a Inestética em comunicado. Segundo a companhia liderada por Alexandre Lyra Leite, o festival quer explorar os territórios menos convencionais da arte performativa.
Os próximos espectáculos estão agendados para 16 de Maio, às 21h30, com “Dor de Peito na Cabeça – Uma série de Weltschmerz”, de Francisca Poças, uma peça que mergulha nas dores do mundo, entrelaçando sensações físicas e estados emocionais numa composição coreográfica densa e poética.
A 17 de Maio, também às 21h30, acontece “The Hormoans”, de Beatriz Mira & Tiago Barreiros, um espectáculo que investiga o corpo em transformação, onde humor e inquietação hormonal se cruzam em cena de forma explosiva e imprevisível. Por fim, a 18 de Maio, às 18h00, o festival termina com “Apternas", de Beatriz Lourenço & Thalia Agapaki, uma performance que reflecte sobre o conceito de explorar as limitações, os impulsos de voo e os desejos de libertação corporal das personagens. O Dança Invisível, como O MIRANTE tem noticiado, tem-se posicionado ao longo dos anos como uma plataforma de visibilidade para criadores que querem desafiar as convenções da dança e procuram novos modos de expressão. A entrada para os espectáculos é livre mas sujeita à lotação do espaço.