Cultura | 21-06-2025 07:00
Rogério Godinho é um músico que convida a parar e escutar

Hoje, 21 de Junho, celebra-se os dias europeu e mundial da Música e O MIRANTE aproveita o assinalar da data para conversar com Rogério Godinho, músico de Alverca que pauta a sua criação pelo ritmo da introspeção, da criação cuidada e da mensagem pensada. Natural de Alverca, o músico tem construído um percurso no panorama musical nacional, com raízes no jazz, no fado e na música clássica, mas sempre ancorado na palavra e na autenticidade.
Ser músico profissional é uma paixão da qual Rogério Godinho, de Alverca, não abdica. É um caminho difícil, ainda para mais vivendo sem agenciamento dos grandes nomes da praça musical nacional, mas é a sua integridade musical que está em causa e insiste que não a quer comprometer por qualquer preço.
Ribatejano de nascença, escolheu continuar a viver em Alverca, a cidade da sua infância, por amor à terra. Um dos momentos mais simbólicos da sua carreira foi, de resto, quando foi o músico escolhido para actuar na cerimónia do Dia da Cidade de Alverca, onde foram entregues os galardões de mérito da cidade, em 2023. “Foi um dia muito simbólico, actuar em frente da minha gente, foi muito bonito, muito emocional”, recorda. Já tem dois discos lançados e vários singles.
Rogério Godinho começou o seu percurso musical aos 8 anos, numa escola de música em Alverca, influenciado pela irmã que já lá andava. “Comecei a aprender órgão. Depois tive na escola de música até aos 16 anos e decidi sair e continuar por mim, não estava a aprender muito mais”, conta.
Desde cedo, Rogério Godinho revelou um ouvido apurado para os acordes do piano. Apesar desta ligação à música desde cedo, viver da arte não era a sua intenção quando era estudante.
* Notícia desenvolvida na edição impressa de O MIRANTE
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