Homenagens encerram comemorações do 104.º aniversário da SFUS em Samora Correia

A Sociedade Filarmónica União Samorense deu por encerradas as comemorações do 104.º aniversário com uma cerimónia repleta de homenagens e distinções, num 10 de Junho que começou com música nas ruas e terminou com emoções fortes no salão nobre da colectividade.
A manhã do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas começou, em Samora Correia, com o cumprir de uma tradição: a Banda da Sociedade Filarmónica União Samorense (SFUS) saiu à rua para saudar entidades oficiais e a população. Mas foi o salão nobre da colectividade que acolheu a sessão solene de encerramento das comemorações do 104.º aniversário da SFUS, fundada em 1921, e hoje um pilar da vida cultural e desportiva local, com secções activas de música, folclore, ginástica rítmica, natação, tuna, pesca desportiva e teatro.
A cerimónia arrancou com uma actuação de guitarra e viola de fado pelos irmãos Vinhas Roque, seguida por um momento de ballet interpretado por alunas da secção da SFUS. Durante a sessão foram homenageados os sócios com 25 e 50 anos de filiação. Cristina Maria Simões, João Lourenço Santos, Justino Pereira Santos e Manuel António Costa foram distinguidos pelos 50 anos de ligação à SFUS, enquanto Vítor Poeiras, Henrique Salvador, Telma Braga, Pedro Cardoso, José Conceição Romano e Marco Oliveira Silva receberam distinções pelos 25 anos de filiação.
A colectividade atribuiu também os prémios Professor João Fernandes Pratas a alunos em diferentes anos escolares: Kevin Qi (4.º ano), Gonçalo Pato Mateus (6.º ano), Beatriz Romeiro (9.º ano) e Maria Leonor Louçã (12.º ano), numa aposta clara na valorização do mérito académico. Outro momento de grande simbolismo foi a entrega do Prémio “José Rato 2025” a Josué Damas Lopes, reconhecido como figura dedicada e ímpar na organização da colectividade. A distinção foi recebida com uma longa ovação da sala.
A sessão terminou com uma actuação da Banda Filarmónica da SFUS, dirigida pelo maestro Fernando Ramos, que apresentou uma nova composição em homenagem a João Gomes, antigo presidente da colectividade. O antigo maestro Henrique Ruivo, também presente, foi alvo de manifestações de carinho por parte dos músicos e do público, encerrando com emoção uma cerimónia que celebrou o passado e projectou o futuro de uma das instituições mais emblemáticas de Samora Correia.