Cultura | 05-09-2025 16:24
Oficina de Artes Tradicionais em Tomar recebeu mais de dois mil visitantes em meio ano

Hugo Cristóvão, Tânia Grazinas, Otília Marques e Filipa Fernandes
Dinamizada pela cesteira Tânia Grazinas e pela latoeira Otília Marques, a Oficina de Artes Tradicionais dedica-se à preservação e promoção de saberes artesanais, destacando-se como um importante ponto de valorização da cultura tradicional.
Desde a abertura ao público, em 18 de Janeiro de 2025, a Oficina de Artes Tradicionais, em Tomar, recebeu 2.151 visitantes no primeiro semestre de actividade. O espaço, dedicado à preservação e promoção de saberes artesanais, tem-se destacado como um importante ponto de valorização da cultura tradicional. Dinamizada pela cesteira Tânia Grazinas e pela latoeira Otília Marques, a oficina tem proporcionado aos visitantes “experiências únicas de contacto directo com as artes tradicionais”, como a cestaria e a latoaria. Estes são ofícios com raízes profundas na identidade cultural local, designadamente com a construção do tabuleiro, aspecto simbólico central da respectiva festa.
O espaço tem atraído tanto a população local quanto turistas interessados em conhecer de perto as técnicas, os materiais e as histórias por trás de cada peça produzida manualmente, refere o município de Tomar em comunicado. Além de visitas guiadas, os visitantes podem assistir a demonstrações ao vivo e participar de momentos de partilha com as artesãs. A oficina, localizada no Convento de São Francisco, pode ser visitada de terça a sexta-feira, entre as 10h00 e as 13h00, e aos sábados entre as 10h00 e as 17h00.
Recorde-se que O MIRANTE conversou, pouco tempo depois da abertura da oficina, com a cesteira Tânia Grazinas e com a latoeira Otília Marques. Tânia Grazinas, 43 anos, residente em Tomar, é cesteira desde 2022, mas trabalha na banca e é licenciada em História. Otília Marques, 63 anos, trabalha com latoaria desde sempre, tendo crescido a ver o pai e o irmão a trabalharem na arte.
Mais Notícias
A carregar...