Cultura | 24-09-2025 10:00
Aldeia de Água das Casas, em Abrantes, vai receber mostra de arte para valorizar territórios de baixa densidade

foto ilustrativa
Associação Mundo em Reboliço, organizadora da Mostra de Água das Casas, sublinha que a programação reforça a sua missão de mostrar que é possível criar arte a partir dos próprios territórios, valorizando o tempo, o cuidado e a escuta.
A mostra da arte em territórios de baixa densidade é o objectivo da associação Mundo em Reboliço, que promove a II Mostra de Água das Casas, entre 27 de Setembro e 3 de Outubro, naquela aldeia do concelho de Abrantes. O evento, com curadoria da coreógrafa Filipa Francisco, aposta na criação artística colaborativa e enraizada no território, envolvendo artistas, comunidade e associações locais, indicou hoje a organização, em comunicado.
A aldeia de Água das Casas, onde a associação tem sede, é o epicentro de um projecto que, segundo a directora artística, é “tanto uma prática de criação como um lugar de encontro e de transformação” a partir de Abrantes. A Mostra decorre nos dias 27 e 28 de Setembro, em Água das Casas, e prossegue no dia 3 de Outubro, em Abrantes, com actividades na Biblioteca Municipal António Botto e no Museu Ibérico de Arqueologia e Arte (MIAA).
O programa inclui a apresentação de um filme participativo realizado com crianças da aldeia, dirigido por Miguel Canaverde, um solo de dança acompanhado de oficina aberta pela bailarina e coreógrafa Susana Domingos Gaspar, a criação de um mural colectivo na fonte da aldeia pintado por Anacleto Guia, o lançamento de uma publicação de histórias e imagens locais organizada por José Martinho Gaspar, e um espectáculo de teatro comunitário apresentado pelo Grupo de Teatro do Souto.
Nascida em 2024 como “Ano Zero”, a Mostra de Água das Casas “afirmou-se como um espaço de partilha artística e comunitária, que agora se consolida e expande”, declarou Filipa Francisco, citada no comunicado, para quem “a continuidade é essencial” para as dinâmicas locais. “A ideia é continuar de forma sustentada, com passos pequenos, mas consistentes, numa relação próxima com as pessoas e com o território. Esta Mostra é tanto uma prática de criação artística como um lugar de encontro e de transformação”, afirmou a directora artística do evento.
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