Castelo Templário e jardim do Convento de Cristo fecham quatro meses para obras
Apesar das obras de requalificação em vários espaços, o Convento de Cristo continuará aberto ao público através da fachada norte, mantendo-se algumas limitações.
O Castelo Templário de Tomar, o jardim e outros espaços do Convento de Cristo vão encerrar ao público por um período previsível de quatro meses devido a obras de reabilitação. Em comunicado, a direcção do Convento de Cristo disse que o Castelo Templário de Tomar, incluindo o respectivo perímetro, jardim, acesso às muralhas e passagem para a Mata dos Sete Montes, vai encerrar ao público por um período estimado de, pelo menos, quatro meses.
Em causa estão as obras de reabilitação integradas no Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) que decorrem no monumento classificado como Património da Humanidade pela UNESCO. Na nota informativa, a direcção do monumento explica que a intervenção de “reabilitação do Paço Henriquino, Alcáçova e Castelo e requalificação do jardim” visa a dignificação do Paço Henriquino, com a criação de um novo circuito de visita e a promoção de condições de acessibilidade universal. O projecto abrange igualmente a área do jardim, numa “abordagem de sustentabilidade e respeito pelos valores culturais e paisagísticos”.
Apesar dos condicionamentos, o Convento de Cristo continuará aberto ao público através da fachada norte, mantendo-se as limitações decorrentes da obra em curso nos Claustros de D. João III e Santa Bárbara. A empreitada de conservação e restauro destes claustros, classificado como Património da Humanidade pela UNESCO, foi adjudicada por 1,7 milhões de euros à empresa In Situ, com prazo de execução de 330 dias e conclusão prevista para o final de Junho de 2026, segundo o Património Cultural.
A intervenção nos claustros integra um investimento mais amplo de 3,6 milhões de euros destinados à requalificação e reabilitação de novos espaços no Convento de Cristo, lançado a concurso em Fevereiro. Ao longo de 2025, o monumento receberá duas empreitadas de reabilitação e requalificação num total superior a cinco milhões de euros, financiadas na totalidade pelo PRR.


