Cultura | 19-11-2025 10:00
Mação vai ser epicentro europeu da Arte Rupestre Pré-Histórica em Dezembro
foto arquivo
Concelho de Mação será palco do 2.º Workshop do Projecto Europeu TupART e da Assembleia Geral do CARP, coincidindo com o 25.º aniversário da descoberta da arte paleolítica do Ocreza. Estão previstos cerca de cinquenta especialistas e gestores provenientes de vários países.
O concelho de Mação acolhe, nos dias 11 e 12 de Dezembro, dois eventos internacionais dedicados à arte rupestre pré-histórica, coincidindo com o 25.º aniversário da descoberta da arte paleolítica do Ocreza. Estima-se a presença de cerca de 50 especialistas e gestores de diversos países europeus.
O primeiro dia será dedicado ao 2.º Workshop do Projecto Europeu TupART, iniciativa da qual a Câmara Municipal de Mação é beneficiária, em parceria com o Instituto Terra e Memória. O projecto visa promover a revitalização cultural e económica dos territórios rurais europeus através da conservação e gestão da arte rupestre paleolítica, considerada a expressão artística mais antiga da Humanidade. O objectivo inclui a divulgação junto do grande público e a transição para um modelo de turismo sustentável em regiões afectadas pelo despovoamento e por crises socioeconómicas, como os vales do Dordonha (França), a Cornija Cantábrica e a região transfronteiriça do Douro e Tejo (Espanha e Portugal). O foco do TupART é dinamizar o turismo rural, valorizando os recursos locais e implementando soluções inovadoras que melhorem a qualidade de vida das populações e promovam o desenvolvimento económico. Será apresentada ainda uma nova perspectiva de gestão do património artístico orientada para a sustentabilidade e a inclusão social.
No segundo dia, Mação será sede da Assembleia Geral da Associação Internacional Caminhos da Arte Rupestre Pré-histórica (CARP), da qual o município é membro fundador. A associação gere o Itinerário Cultural do Conselho da Europa, a maior rede europeia de destinos culturais e turísticos dedicados à arte rupestre, integrando dez países e mais de 165 destinos, promovendo uma articulação sólida entre instituições responsáveis pela gestão técnica e administrativa dos sítios rupestres, reforçada desde a consagração como Itinerário Cultural Europeu em 2010.
A autarquia apela à comunidade local que acompanhe estas iniciativas, reconhecendo nelas o valor do património, a oportunidade de aprofundar conhecimentos e de contribuir de forma consciente para o fortalecimento da identidade cultural e do futuro culturalmente enriquecido do concelho.
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