Cultura | 26-01-2022 21:00

Celeiro da Companhia das Lezírias vai ser transformado no Museu de Samora Correia

Celeiro da Companhia das Lezírias vai ser transformado no Museu de Samora Correia

Projecto vai ser desenhado pela Câmara de Benavente que também vai gerir o museu. Antigo edifício faz parte da identidade da cidade.

O antigo celeiro da Companhia das Lezírias, situado no Largo do Calvário, no centro da cidade de Samora Correia, vai ser transformado num museu dedicado às tradições, usos e costumes da maior freguesia do concelho de Benavente, confirmou a O MIRANTE o presidente do município, Carlos Coutinho.
A Câmara de Benavente e a Companhia das Lezírias, empresa pública do sector agro-pecuário que é dona do edifício, encontraram um modelo que vai permitir a requalificação e reconversão do antigo celeiro em museu depois de terem tentado uma parceria no passado, com o mesmo objectivo, que não resultou. Agora, através de um contrato de comodato, pelo período de 30 anos, já assinado pelas duas entidades, o município de Benavente vai poder realizar as obras necessárias para a reconversão do celeiro em museu e ficar a gerir o espaço.
Os planos passam para já por desenhar um projecto estando para isso aberta uma rubrica no orçamento da Câmara de Benavente cujo valor se fixa entre os 50 e os 60 mil euros, disse ao nosso jornal o autarca da CDU, acrescentando que todo o investimento ficará a cargo do município existindo a “expectativa” de aceder a fundos comunitários. O acordo prevê um máximo de três anos para o início da execução da obra.
Reconhecendo o simbolismo do edifício para a comunidade, Carlos Coutinho referiu ainda que este projecto de âmbito cultural e turístico é um anseio antigo da população que vai finalmente concretizar-se. Também o presidente da Junta de Samora Correia, Augusto Marques, se mostrou satisfeito com o avanço para a requalificação de um espaço que faz parte da identidade da cidade. “Ter um museu onde estejam representados os nossos costumes e tradições é uma ambição muito antiga da freguesia. A Companhia das Lezírias já foi a maior empregadora de Samora Correia”, sublinhou o autarca, acrescentando que neste espaço ficará retratada a figura do campino, os trabalhos ligados ao campo e à lide de toiros.
A O MIRANTE o presidente do conselho de administração da Companhia das Lezírias, António de Sousa, diz reconhecer ao projecto museológico interesse municipal encarando-o como uma “oportunidade para uma maior interacção com a comunidade, dando mais visibilidade ao seu vasto património promovendo os seus produtos, cultura e história, tudo enquadrado na política de responsabilidade social” da empresa.

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