Cultura | 10-11-2022 21:00

O escotismo na Póvoa de Santa Iria é uma escola de valores que resiste às modas

Inauguração da Praceta Robert Baden-Powell junto à sede do Grupo 257 da Póvoa de Santa Iria juntou dezenas de escoteiros da cidade

A praceta junto à sede do Grupo de Escoteiros 257 da Póvoa de Santa Iria passou a ter o nome do fundador do movimento escotista, Robert Baden-Powell. Uma oportunidade para falar com alguns dos elementos do grupo e saber o que os continua a estimular nessa actividade.

O escotismo continua a ter um lugar importantíssimo na formação das crianças e jovens e na promoção de valores como a solidariedade, a entreajuda e o respeito pela natureza. A convicção é de alguns responsáveis do grupo de escoteiros 257 da Póvoa de Santa Iria, colectivo que tenta dar aos jovens as competências que só a vivência de grupo permite.
Na manhã de 29 de Outubro foi inaugurada a Praceta Robert Baden-Powell junto à sede do grupo de escoteiros 257, um evento que encheu todo o grupo de orgulho e que serviu como estímulo para manter viva a tradição dos escoteiros e como homenagem ao fundador do escotismo mundial, Robert Baden-Powell. O Agrupamento de Escuteiros 773 da Póvoa de Santa Iria, o Agrupamento de Escuteiros 1008 do Forte da Casa e o Grupo 189 de Vialonga também marcaram presença na iniciativa, tornando a cerimónia ainda mais simbólica quando entoaram os seus gritos de guerra. 
Hugo Fradique, sub-chefe do Grupo 257, 44 anos, é técnico de manutenção de aeronaves e está nos escoteiros desde os 11 anos. As relações humanas que criou são a sua maior memória. Já a chefe de alcateia Gisela Coelho, 41 anos, psicóloga de formação, entrou nos escoteiros com apenas 5 anos e acredita que o escotismo é uma actividade que ajuda as crianças e jovens a crescerem, ajuda no desenvolvimento da personalidade e na interacção com os outros.  
A responsabilidade, a capacidade de assumir erros, a humildade, a capacidade de resolução de problemas e a solidariedade são alguns dos valores que Hugo Fradique aprendeu durante esses anos e que hoje tenta transmitir aos jovens com quem interage. Gisela Coelho quer que as crianças cresçam, tal como ela, com valores firmes, para se manterem atentos na sociedade e por isso acredita que o papel do escotismo continua a ser bastante importante nas sociedades actuais.  
Confessam que o mais difícil para os jovens é fazer a separação das tecnologias. “O primeiro impacto que os jovens de hoje têm quando os levamos para o mato é notória e expô-los a novas experiências é necessário”, sublinham.  
A inauguração da praceta contou com a presença do presidente do município de Vila Franca de Xira, Fernando Paulo Ferreira, que destacou a importância do escotismo na comunidade e de que forma ela contribui para sociedades mais progressistas.

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