Aikido do Vilafranquense está a recuperar da fuga de praticantes
Em Vila Franca de Xira a pandemia roubou atletas à modalidade de aikido do Vilafranquense mas a procura começa a voltar. A modalidade é uma filosofia de vida que transmite a não violência e onde os movimentos visam sobretudo a imobilização e a não agressão.
A pandemia foi dura para todas as modalidades desportivas e o aikido do União Desportiva Vilafranquense (UDV) não foi excepção, com muitos alunos a abandonar a modalidade; e só agora, dois anos depois, a procura está a começar a aumentar.
O aikido é uma arte marcial japonesa onde o principal ensinamento é a não violência. A harmonia, a energia e o caminho são os pilares desta modalidade que se baseia nos antigos samurais. O aikido é uma modalidade onde não há competição e se praticam técnicas para desequilibrar o oponente através de movimentos de projecção ou de imobilização, mas sem nunca esquecer que o mais importante é a preservação da integridade física do parceiro.
“A pandemia foi difícil e levou-nos bastantes alunos, vimos uma redução geral”, lamenta Rogério Diogo é professor desta arte marcial no UDV desde 2003 e que faz parte da Comissão Técnica da Associação Cultural Portuguesa de Aikido. As aulas foram adaptadas às restrições da altura, mas diz que não era a mesma coisa. “Na pandemia, quando nos foi permitido, começámos com aulas ao ar livre e cada um fazia sozinho. Depois avançámos para treino com máscaras para ver se eles não perdiam o contacto com o tapete”, recorda.
*Leia a reportagem desenvolvida na edição semanal em papel desta quinta-feira, 13 de Outubro