Vilafranquense afogado em dívida pode ser extinto

Em 65 anos de existência o UDV atravessa um momento delicado com a possibilidade de ver extinta a sua actividade e de ser criada uma nova associação.
Apesar do agravar das dificuldades e do impasse gerado na última assembleia-geral, vários adeptos e rostos ligados ao União Desportiva Vilafranquense (UDV), a principal colectividade desportiva da cidade, ainda acreditam que a solução não passa por acabar com o clube, que vive tempos conturbados.
David Inácio é um rosto conhecido no UDV e acredita numa solução que não implique o fim do clube. Foi praticante de ginástica, atleta federado de vela e líder da claque Piranhas do Tejo, que durante 16 anos apoiou a equipa de futebol. “As pessoas esquecem-se da importância social e política que o clube tem. Custa-me a perceber como é que a câmara perdeu a ligação umbilical ao união”, lamenta a O MIRANTE.
O sócio diz que a actual situação da SAD do futebol sénior (sociedade anónima desportiva que disputa a 2ª Liga) e a sua intenção de sair da cidade não deixou os adeptos agradados. “Estou sempre preocupado com o futuro do clube, mas se ele não acabou até hoje foi graças ao futebol. É o único activo que anda com o clube para a frente e lhe dá visibilidade”, defende.
*Reportagem desenvolvida na edição semanal em papel desta quinta-feira, 1 de Dezembro