Desporto | 27-01-2023 18:00

Falta de resposta do Tribunal de Contas pode levar GD Samora Correia a jogar fora da Murteira

Termina em Fevereiro o licenciamento dos recintos desportivos e o Tribunal de Contas ainda não autorizou a compra dos terrenos do Estádio da Murteira, propriedade da Companhia das Lezírias, por parte da Câmara de Benavente. O vereador Hélio Justino garante que o Grupo Desportivo de Samora Correia não vai ficar sem jogar em casa.

O Tribunal de Contas (TDC) ainda não deu luz verde à Câmara Municipal de Benavente para adquirir, à Companhia das Lezírias, os terrenos onde está localizado o Estádio da Murteira, em Samora Correia. A situação pode levar a que as equipas do Grupo Desportivo de Samora Correia (GDSC) que venham a disputar campeonatos nacionais tenham de jogar fora do seu campo. Isto porque o prazo para licenciamento dos recintos desportivos, junto da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), termina a 15 de Fevereiro.
Uma situação que o vereador da Câmara de Benavente, Hélio Justino, não acredita que venha a acontecer, até porque existem soluções. “As infraestruturas municipais não carecem de licença de utilização, é o caso dos balneários e do campo, que são da câmara. Não vamos falhar às colectividades e associações, isso nunca aconteceu”, reitera o autarca.
Recorde-se que a Câmara de Benavente já chegou a acordo com a Companhia das Lezírias para comprar os terrenos onde está o GDSC. O valor a pagar até 2025 ronda os 893 mil euros. A questão foi levantada na segunda-feira, 16 de Janeiro, em reunião de Câmara de Benavente pela vereadora do PSD. Sónia Ferreira acusou o executivo municipal, de maioria CDU, de não responder aos emails do GDSC, há mais de três meses.
Uma crítica que foi refutada pelo vereador Hélio Justino dizendo que tem uma relação próxima com o clube e que mantém conversas telefónicas regulares com o seu presidente. “O GDSC vai de certeza jogar no Campo da Murteira e esta situação não vai ficar por resolver”, concluiu o autarca.
Em declarações a O MIRANTE o presidente do GDSC, Tiago Reis, lamenta a ausência de resposta, através de email e telefone, por parte do presidente do município, Carlos Coutinho. “Não conseguimos falar com o município nem marcar uma reunião já faz mais de três meses. É verdade que falei por telefone com o vereador Hélio Justino, porque o contactei, mas a resposta é sempre a mesma - vou remeter para o presidente”, relata.

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