Desporto | 03-03-2024 21:00

Jogador do futsal de Almeirim agredido à garrafada após jogo na Louriceira

O jogador sofreu ferimentos na cabeça e na cara quando estava a sair do local do jogo e foi agredido com uma garrafa. A equipa do FutAlmeirim garante que a agressão à porta do pavilhão foi cometida por um jogador adversário, mas o Louriceirense diz que é mentira. A GNR está a investigar o caso e a Associação de Futebol de Santarém lamenta mais um triste episódio do desporto.

O jogador da equipa sénior de futsal do FutAlmeirim, Diogo Carvalho, sofreu cortes na cara e cabeça e um hematoma na cabeça na agressão com uma garrafa no final do jogo com o Louriceirense, em “mais uma situação triste e lamentável do desporto” como classifica o presidente da Associação de Futebol de Santarém, Francisco Jerónimo. Esta entidade não tem competência para intervir neste caso por ter ocorrido fora do recinto de jogo, à porta do pavilhão, onde o jogador e o colega viram o carro barrado por várias pessoas. No entanto, a situação está a ser avaliada pela Comissão de Classificação de Risco de Jogos, que tinha uma reunião agendada na terça-feira, já depois do fecho desta edição.
A comissão, da qual fazem parte as forças de segurança, monitoriza os acontecimentos e pode determinar várias medidas, como a obrigatoriedade de policiamento ou o reforço do mesmo. Neste jogo entre o Centro Recreativo Desportivo Louriceirense (CRDL), concelho de Alcanena, e a equipa de Almeirim, no sábado, 24 de Fevereiro, a contar para o Campeonato Distrital de Futsal, o clube de Louriceira não estava obrigado a ter policiamento da GNR. Mas tinha elementos de segurança registados na associação, que agora também vão relatar o que se passou.
Ana Carla Silva, presidente do FutAlmeirim, refere a O MIRANTE que o clube fez queixa na GNR de Almeirim, apesar de a GNR de Alcanena ter tomado conta da ocorrência na altura em que Diogo Carvalho, de Santarém, saiu do carro para tentar acalmar os ânimos e foi agredido com a garrafa. A presidente do clube diz que a agressão foi feita por um jogador do Louriceirense e que no local estava também o treinador desse clube. A GNR tinha sido chamada logo após o jogo porque os ânimos estavam tensos e houve ameaças aos jogadores da equipa de Almeirim quando estes tentavam dirigir-se aos balneários. A dirigente do clube refere que a situação não foi grave mas podia ter sido.
O clube de Louriceira refere que a GNR pode comprovar que nada dos alegados factos têm qualquer conexão com o CRDL e que o clube se encontra completamente disponível para ajudar as autoridades na busca da verdade, inclusivamente disponibilizando as imagens das câmaras internas de vigilância. A direcção do Louriceirense adianta que reserva-se o direito de agir judicialmente contra todos aqueles que procurem colar a instituição a desacatos aos quais são alheios. E refere que uma dirigente do clube de Almeirim após os alegados desacatos, em vez de serenar os ânimos, teve um comportamento histérico andando pelo meio das pessoas a provocar adeptos adversários. A presidente do FutAlmeirim em publicação na página do clube admite que se exaltou “como qualquer pessoa normal quando visse aqueles que são seus, a serem barbaramente agredidos”, garantindo que tem testemunhas que identificam o autor da agressão.

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