Desporto | 29-05-2024 13:36

FPF investiga se houve irregularidades no jogo entre União Santarém e Vitória de Setúbal

FPF investiga se houve irregularidades no jogo entre União Santarém e Vitória de Setúbal
Pedro Patrício, presidente da União de Santarém

União de Santarém espera que seja respeitada a verdade desportiva e que se cumpra a lei. Em causa uma suposta falha da equipa de arbitragem durante a substituição de um atleta da equipa de Setúbal.

A Federação Portuguesa de Futebol (FPF) instaurou um processo disciplinar a uma alegada irregularidade numa substituição no jogo que a União de Santarém disputou com o Vitória de Setúbal no dia 19 de Maio, a contar para a fase de promoção do Campeonato de Portugal à Liga 3. Em causa está um segundo cartão amarelo, e consequente expulsão, a um jogador do Vitória de Setúbal no momento em que era substituído por um companheiro. O atleta foi expulso quando já se encontrava fora de campo, mas o seu substituto ainda não tinha recebido ordem do árbitro para entrar no relvado, pelo que, segundo os regulamentos, a substituição não podia ser considerada consumada. Logo, o Vitória de Setúbal teria que substituir outro atleta que não o expulso, caso mantivesse a intenção de fazer a alteração, e ficaria a jogar com dez a partir daí.

Pedro Patrício, presidente do clube ribatejano, diz que, “a União de Santarém continua tranquila, mas muito atenta à instauração deste processo disciplinar e independentemente de uma alteração no resultado final do jogo e de possíveis impactos na classificação final, a Federação Portuguesa de Futebol deve defender a verdade desportiva e aplicar o seu regulamento disciplinar”.

O presidente da União de Santarém refere também que “espera que a FPF tome medidas com a questão da insolvência do clube sadino, porque os clubes não podem competir com armas desiguais”. E acrescenta: “Pagamos a tempo e horas a jogadores, treinadores, staff, fornecedores e obrigações ao Estado. Como é público, no dia 2 de maio, o Vitoria Futebol Clube SAD foi declarado insolvente. A lista provisória de credores é superior a 26 milhões de euros, incluindo, pelo menos, dívidas à Autoridade Tributária, Segurança Social e clubes. Como tal, aguardamos o cumprimento dos regulamentos por parte da FPF.”, conclui Pedro Patrício em comunicado distribuído à comunicação social.

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