Voleibol feminino é a nova aposta do Clube Recreativo e Cultural do Forte da Casa

O Clube Recreativo e Cultural do Forte da Casa vive um momento de grande dinamismo mas debate-se com a falta de espaços para desenvolver a sua actividade. A isso acresce o facto de não ter licença de utilização da sede, o que o impede de receber apoios do Estado. Mesmo assim os dirigentes não baixam os braços e continuam a inovar.
O Clube Recreativo e Cultural do Forte da Casa tem a sua sede junto às históricas Linhas de Torres do Forte da Casa, o que tem dificultado a legalização das instalações. Segundo Marco Rodrigues, presidente da direcção, há vários anos que o clube se debate com a Câmara de Vila Franca de Xira por estar numa área classificada em que não pode fazer nada, mesmo que tenha sido construído junto ao clube um parque infantil e um parque de estacionamento.
Por essa razão, a colectividade não tem licença de utilização das instalações e não consegue obter apoios do Instituto Português do Desporto e Juventude (IPDJ). Há dois anos perdeu um apoio do IPDJ para instalação de painéis solares na sede porque tinha o projecto mas não tinha licença de utilização. O clube conta, no entanto, com o apoio do município e de patrocínios, além de receitas provenientes da organização de eventos e festas, organizados pela secção de cultura. Uma vez por mês o clube confecciona refeições para distribuir aos sem abrigo, actividade que conta com a participação dos atletas.