Ginastas do Grupo Desportivo de Azambuja são um exemplo de superação
























Estão longe de ter as condições de treino ideais, mas, ainda assim, as ginastas do Grupo Desportivo de Azambuja sobem a pódios distritais e nacionais. Treinadas por uma antiga ginasta e enfermeira, aprendem que falhar faz parte do caminho para se ser melhor.
Durante uma hora alongam-se os músculos em exercícios que põem à prova a flexibilidade de cada uma. Depois dividem-se pelos quatro aparelhos, num treino de movimentos repetitivos até se eliminarem as falhas. “Sou exigente, gosto que façam tudo perfeito, mas numa relação de confiança e de empatia com as ginastas”, começa por referir a treinadora Lara Cintra, antiga atleta da secção de ginástica artística do Grupo Desportivo de Azambuja (GDA).
Os treinos das nove ginastas fazem-se no antigo pavilhão da EPAC, em Azambuja, onde também funciona o ginásio do clube. “As condições de treino não são as melhores” e isso tem impacto na motivação das atletas que, apesar de não terem o espaço ideal de treino, têm conseguido títulos em provas e campeonatos distritais e nacionais, como na época passada em que conquistaram medalhas de terceiro lugar em saltos e na geral e um primeiro lugar em saltos no campeonato nacional.