Desporto | 05-10-2025 10:00

Uma década e meia depois sócios apresentam “lista de salvação” para o UDV

Uma década e meia depois sócios apresentam “lista de salvação” para o UDV

Depois de anos a viver com comissões administrativas um grupo de sócios apresentou ao presidente da assembleia-geral do União Desportiva Vilafranquense uma lista para os órgãos sociais com a qual quer reerguer o clube e abrir portas em vez de erguer muros. A primeira medida será lançar uma auditoria às contas da actual gestão, que seja pública e transparente.

Os dias a viver com comissões administrativas estão a chegar ao fim no União Desportiva Vilafranquense (UDV), clube histórico do concelho de Vila Franca de Xira. Pela primeira vez em mais de década e meia um conjunto de sócios juntou-se para apresentar uma lista aos órgãos sociais.
A 1 de Outubro um grupo de sócios do clube apresentou ao presidente da assembleia-geral uma lista que irá a sufrágio dos associados, juntamente com cinquenta assinaturas de sócios e figuras históricas ligadas ao UDV. As eleições foram convocadas para 1 de Novembro. É uma “lista de salvação” do clube, dizem a O MIRANTE David Inácio, Elsa Sousa e António Gonçalves, três dos rostos da lista agora apresentada.
Os sócios do clube apresentam três pontos essenciais no seu plano de acção para o mandato, sendo que a parte financeira é a principal. “A renegociação e a viabilidade financeira do UDV é o nosso ponto de honra. Queremos renegociar a dívida e garantir a sustentabilidade das secções desportivas”, explicam. Depois querem garantir a realização de uma auditoria a todos os movimentos financeiros do clube para se perceber como tem sido feita a gestão da actual comissão administrativa que, como a Procuradoria-Geral da República já tinha confirmado ao nosso jornal, está a ser alvo de investigação pelo Ministério Público.
“Uma das primeiras coisas que queremos fazer é a auditoria total às contas do clube, que seja totalmente transparente e pública, aberta à comunidade”, garantem. Segundo os três sócios, a dívida do UDV continuará, alegadamente, a rondar os 1,2 milhões de euros, 900 mil à Autoridade Tributária. “O UDV já teve um PER que não foi cumprido. Queremos reintegrar esse PER ou fazer um novo porque tem de haver forma de desbloquear esta situação”, defendem.

* Notícia desenvolvida na edição impressa de O MIRANTE

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