Desporto | 27-07-2022 12:00

Na UDCAS do Sobralinho a liberdade está em cada passo de dança

Atletas da UDCAS do Sobralinho têm-se afirmado no mundo das danças de salão

Os professores Carolina e Eduíno são os mentores de uma dezena e meia de atletas que praticam danças de salão na União Desportiva e Cultural da Aldeia do Sobralinho (UDCAS).

Os professores Carolina Gonçalves e Eduíno Andrade são os mentores dos atletas que treinam danças de salão na União Desportiva e Cultural da Aldeia do Sobralinho (UDCAS), associação fundada em 1974 com o objectivo de promover actividades desportivas, culturais e recreativas no Sobralinho. Apaixonados pela dança, os professores têm como objectivo ensinar os seus atletas a serem melhores dançarinos mas também ajudá-los a tornarem-se melhores pessoas.
Carolina Gonçalves, de 26 anos, confessa sempre ter adorado dançar e que ensinar veio como um complemento à sua paixão. Começou a dançar aos 9 anos por influência da prima e apesar de ter praticado outros desportos, a paixão pela dança falou mais alto. Os estilos que mais gosta são o samba e a rumba e acrescenta que a dança é uma excelente maneira de expressar sentimentos. “Para mim a dança significa liberdade”, conta.
A UDCAS começou a ter danças de salão em 2018 e os atletas começaram a competir um ano depois. “A competição foi algo muito diferente, em especial para os pais, porque a maioria dos alunos eram iniciantes e tudo era novidade. Conseguir levar estas crianças às competições, pode-se dizer, é uma verdadeira aventura”, explica.
Em 2020, por causa da pandemia, tudo fechou e os professores decidiram apostar nas aulas online. A professora relata que ficaram surpreendidos com a adesão dos alunos. “Para nossa surpresa todos aderiram, nessa altura tínhamos 12 alunos connosco. Reabrimos portas em Julho e recebemos muitas inscrições. Podemos dizer que a pandemia ajudou-nos a aumentar o número de atletas”, garantem.

Ajudar a combater a timidez
Actualmente têm 15 atletas, dos quais 12 competem, todos em níveis de aprendizagem e de competição diferentes e com idades que vão dos 6 aos 19 anos. “Tentamos ao máximo adaptar as aulas às necessidades de cada nível, mas também incorporamos nos mais novos elementos técnicos dos níveis acima. Fazemos isto como forma de tirar a pressão de serem técnicas mais avançadas, assim vão aprendendo com calma e já não se torna um choque na altura”, explica a professora.
Carolina afirma com convicção que, para além de dançar, as aulas servem também para ajudá-los a desenvolver as suas capacidades sociais. “Eles gostam de conviver. Até mesmo os que chegam mais tímidos, depois acabam por se integrar com os outros e isso faz muita diferença nestas idades”, assegura.
Durante a aula foi possível apreciar a forma como todos os alunos se dedicam aos movimentos e ao ritmo das músicas. Cada um no seu nível demonstram as técnicas que têm vindo a desenvolver nas aulas e, apesar da exigência dos treinos, há sempre um tempo reservado para a brincadeira e descontracção.
Marta Palmeiro tem 19 anos e é uma das alunas mais velhas da turma. Começou a interessar-se pela dança por causa da sua prima, que lhe mostrava o que aprendia nas aulas que frequentava. Começou por experimentar hip-hop, mas o gosto pelas danças de salão falou mais alto. Já pratica a modalidade há seis anos. “A dança para mim é paixão”, sublinha.
Outra atleta, Lara Gregório, de 12 anos, não hesita em afirmar que a dança é algo que a deixa muito feliz e que faz parte dela. Começou a dançar com apenas 3 anos, altura em que experimentou o ballet, mas as danças de salão são o que mais gosta.

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