Venda do negócio petrolífero da Shell na região do Delta do Níger pode agravar as violações dos direitos humanos
Dois minutos para os direitos humanos é uma parceria entre O MIRANTE e a Amnistia Internacional
1. Portugal
A Amnistia Internacional Portugal celebrou os 50 anos do 25 de Abril com dois importantes momentos. De manhã, realizou uma oficina de cartazes com cinco ilustradores (Bina Tangerina, Catarina Sobral, João Fazenda, Marcos Martos e Susana Carvalhinhos) que desafiaram os participantes a criar os seus cartazes de liberdade. Da parte da tarde, a organização esteve na Avenida da Liberdade a apresentar a campanha Protege a Liberdade e a distribuir cravos com os casos desta campanha.
2. Global
A Amnistia Internacional lançou, a 24 de abril, o seu relatório anual sobre o estado dos direitos humanos no mundo. A organização destacou tendências e preocupações de direitos humanos, como o tratamento de civis em conflitos armados; os retrocessos quanto à igualdade de género; o impacto desproporcionado das crises económicas, das alterações climáticas e da degradação ambiental nas comunidades mais marginalizadas; e as ameaças das tecnologias e dos atrasos na sua regulamentação.
3.Síria
As pessoas detidas na sequência da derrota territorial do Estado Islâmico estão a ser vítimas de violações sistemáticas no nordeste da Síria. Um novo relatório da Amnistia Internacional documenta como as autoridades autónomas da região são responsáveis pela violação em larga escala dos direitos de mais de 56.000 pessoas sob a sua custódia, sublinhando que os métodos de tortura englobam espancamentos, posições de stress, choques elétricos e violência sexual.
4. Nigéria
Um grupo de 40 organizações da sociedade civil, uma das quais a Amnistia Internacional, defendeu que a proposta de venda do negócio petrolífero da Shell na região do Delta do Níger pode agravar as violações dos direitos humanos e deve ser bloqueada pelo governo, a não ser que sejam implementadas múltiplas salvaguardas. O grupo realça que existe risco de a Shell lucrar milhares de milhões de dólares com esta venda, deixando as pessoas que já foram prejudicadas sem qualquer reparação.
5. Israel /Territórios Palestinianos Ocupados
A Amnistia Internacional revela que a descoberta de valas comuns com centenas de corpos, em dois hospitais na Faixa de Gaza, destaca a necessidade urgente de conceder acesso a investigadores independentes dos direitos humanos. Esta ação seria a fim de assegurar a preservação das provas e a realização de investigações rigorosas, independentes e transparentes com o objetivo de garantir a responsabilização por qualquer violação do direito internacional.