Amnistia Internacional Portugal lançou uma nova campanha pelo cessar-fogo na Faixa de Gaza
Dois minutos para os direitos humanos é uma parceria entre O MIRANTE e a Amnistia Internacional
1. Portugal
A Amnistia Internacional Portugal lançou uma nova campanha pelo cessar-fogo na Faixa de Gaza. A organização desafia todas as pessoas a escreverem cartas aos deputados e deputadas do seu círculo eleitoral, exigindo-lhes que trabalhem a uma só voz por um cessar-fogo imediato por todas as partes, a fim de libertar os reféns e pôr termo ao sofrimento e mortes de civis. A carta a enviar a cada deputado pode ser encontrada no site da secção portuguesa da Amnistia Internacional.
2. Irão
A Amnistia Internacional afirmou que a morte do Presidente Ebrahim Raisi não deve privar as pessoas no Irão do seu direito à justiça, verdade e reparação. Em causa estão as violações dos direitos humanos e o conjunto de crimes à luz do direito internacional cometidos desde a década de 1980 durante o seu mandato: o envolvimento na repressão fatal das manifestações, nos massacres de prisioneiros, nos ataques aos direitos das mulheres e no aumento do número de penas capitais.
3. China
Na Europa e na América do Norte, os estudantes chineses e de Hong Kong têm sido vítimas de intimidação, assédio e vigilância, já que as autoridades chinesas procuram impedi-los de se envolverem em questões políticas ou consideradas “sensíveis”. Por outro lado, em solo chinês, os familiares destes alunos têm enfrentado retaliações pelo seu ativismo no estrangeiro. Em pelo menos três casos, a polícia chinesa pressionou aos pais a cortarem o apoio financeiro aos filhos.
4. Marrocos
O Estado marroquino não está a cumprir as suas obrigações em assegurar serviços de saúde sexual e reprodutiva financeiramente comportáveis e seguros, incluindo o acesso ao aborto seguro. Num novo relatório, a Amnistia Internacional lembra que as leis discriminatórias do país negam às mulheres o seu direito a uma tomada de decisão autónoma e perpetuam um clima social que força as mulheres e as raparigas a prosseguirem com a gravidez, independentemente das consequências.
5. Reino Unido
O Supremo Tribunal de Justiça do Reino Unido autorizou Julian Assange a interpor recurso contra a sua extradição para os Estados Unidos da América (EUA). A Amnistia Internacional saúda a decisão, descrevendo-a como “positiva para todos os defensores da liberdade de imprensa” e volta a alertar que, se for extraditado para os EUA, Assange correrá o risco de sofrer abusos graves, como o confinamento prolongado em solitária, o que viola a proibição da tortura e de outros maus-tratos.