Autoridades russas declararam a Amnistia Internacional uma “organização indesejável”

As autoridades russas declararam a Amnistia Internacional uma “organização indesejável”, criminalizando assim as suas atividades e qualquer associação com a organização na Rússia. Dois minutos para os direitos humanos é uma parceria entre O MIRANTE e a Amnistia Internacional.
Palestina
As autoridades da Faixa de Gaza devem respeitar o direito à reunião pacífica e à liberdade de expressão e cessar a repressão de manifestantes. Nos últimos dois meses, a Amnistia Internacional documentou ameaças, intimidação e assédio, com interrogatórios e espancamentos por forças de segurança do Hamas contra indivíduos que exerciam o seu direito de protesto, quando a população de Gaza enfrenta um genocídio em curso, por parte de Israel.
Portugal
Portugal deve ter um Governo e um Parlamento empenhados em colocar os direitos humanos no centro das suas ações e decisões políticas. A Amnistia Internacional recorda aos novos deputados eleitos e ao executivo que for empossado que têm a obrigação de proteger, respeitar e cumprir os direitos humanos nas suas políticas e abordagens. Treze recomendações sinalizam as áreas prioritárias para a salvaguarda das necessidades da população e a defesa de direitos conquistados em 50 anos.
Rússia
As autoridades russas declararam a Amnistia Internacional uma “organização indesejável”, criminalizando assim as suas atividades e qualquer associação com a organização na Rússia. “As autoridades estão profundamente enganadas se acreditam que, ao rotular a nossa organização como «indesejável», vamos parar o nosso trabalho de documentar e expor as violações dos direitos humanos – muito pelo contrário”, afirmou Agnès Callamard, secretária-geral da organização.
Venezuela
A Amnistia Internacional alertou para um aumento alarmante das detenções de ativistas na Venezuela e exigiu que as autoridades libertem pessoas que foram detidas arbitrariamente. Há relatos do aumento alarmante de detenções de pessoas ligadas a sindicatos, partidos, organizações comunitárias e outros grupos ativistas. Exigindo que as autoridades libertem todos os detidos arbitrariamente, a organização notou que há uma política de perseguição de opiniões e de dissidência.
Etiópia
A Amnistia Internacional pediu às autoridades etíopes para negociarem com os profissionais de saúde do país que em greve; que libertem os que foram detidos e que terminem o assédio e intimidação para com os trabalhadores. Deter arbitrariamente quem discorda das autoridades tornou-se prática comum na Etiópia e, neste caso, está a ser usada contra profissionais de saúde que lutam por melhores condições e salários, denunciou a organização de direitos humanos.
