Mulheres mais presentes nas festas ribatejanas
Presença de meninas e mulheres é cada vez mais notória nos desfiles das festas ribatejanas como aquele que se realizou nas festas de Samora Correia.
Da postura mais séria e firme de Madalena, ao sorriso doce e rasgado de Maria Leonor, a presença de meninas e mulheres é cada vez mais notória nos desfiles das festas ribatejanas, como aquele que passou por Samora Correia no passado fim-de-semana.
As mulheres não são a maioria nos desfiles a cavalo ou nas entradas de toiros nas festas ribatejanas, mas estão lá. São mais a cada ano que passa e começam cada vez mais cedo. Fazem-no por vontade própria, por vezes incentivadas pelos pais e avôs orgulhosos de as terem a cavalgar lado a lado, trajadas a rigor. E pouco ou nada se incomodam com o facto de ainda serem uma minoria. O que importa, explicam, é o amor à tradição ribatejana e a paixão que têm pelos cavalos. Esta é a visão de três amazonas que O MIRANTE abordou minutos antes de arrancar, numa tarde cálida de Agosto, o desfile etnográfico das Festas em Honra de Nossa Senhora da Oliveira e de Nossa Senhora de Guadalupe, em Samora Correia.