Machetes | 23-05-2025 10:00

Direcção da Casa do Povo da Chamusca diz que não tem de fazer caridade

Direcção da Casa do Povo da Chamusca diz que não tem de fazer caridade
Maria José Calcinha, presidente da Casa do Povo da Chamusca. João Cardador, advogado

Direcção diz que não vai continuar a fazer caridade com moradores que pagam rendas com valores irrisórios. Pela voz do advogado João Cardador, a direcção liderada por Maria José Calcinha adianta que os moradores vão ser notificados para pagar valores justos e diz recusar aceitar como novos sócios pessoas que dizem mal da instituição.

Pela voz do advogado João Cardador, a direcção liderada por Maria José Calcinha diz ainda que os moradores das casas da instituição têm de pagar um valor justo de rendas e que vão ser notificados para o fazer, mesmo reconhecendo que pode haver contestação. Com cerca de 80 sócios, a direcção da Casa do Povo da Chamusca recusa aceitar como novos sócios pessoas que dizem mal da instituição.

A Casa do Povo da Chamusca, depois de ter conseguido evitar a extinção no Supremo Tribunal, após duas decisões desfavoráveis do Tribunal do Entroncamento e da Relação de Évora, vai agora dedicar-se à sua reorganização. Uma das medidas que vai tomar passa por exigir que os moradores das casas do Bairro 1º de Maio paguem o que está estipulado e que os sócios consideram justo, acabando com situações de rendeiros que pagam cêntimos mensalmente. O advogado da instituição, João Cardador, que falou com O MIRANTE em nome da direcção por estar “mais à vontade para descrever os assuntos” e por uma questão de oralidade mais eficiente, disse, com a anuência da presidente da direcção, Maria José Calcinha, presente na conversa, que a Casa do Povo não tem de fazer caridade.

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