Machetes | 23-05-2025 12:00

José Martins quer fazer história em Mação

José Martins quer fazer história em Mação
José Martins é o candidato do Partido Socialista à presidência da Câmara de Mação

É dirigente associativo, já foi presidente da Junta de Freguesia de Aboboreira e vereador da Câmara de Mação, antes de assumir a presidência da União de Freguesias de Mação, Aboboreira e Penhascoso. 20 anos depois, José Martins (PS) volta a concorrer à presidência da Câmara de Mação convencido de que é desta que acaba o reinado do PSD de quase meio século.

Acha que essa popularidade toda vai ser suficiente para, desta vez, ganhar a Câmara de Mação? Acho!
De onde vem essa convicção? Tem sondagens que a sustentem? A sondagem é mesmo a rua. Em 1997 fui o primeiro jovem a ganhar uma junta de freguesia para o Partido Socialista no concelho de Mação. Até aí era tudo PSD. E a partir daí a Junta de Aboboreira nunca mais mudou de cor. No meu dia a dia dou um bocadinho, ou um bocadão, de mim aos outros, até porque tenho uma vida familiar mais ou menos facilitada que me permite ficar na junta até às 10 ou 11 da noite. Nestes concelhos pequenos as pessoas contam mais do que os partidos.
Mas num concelho como Mação, onde o PSD sempre dominou, ainda deve haver muita gente que põe a cruz, por hábito enraizado, no símbolo das ‘setinhas’. Por essa lógica eu nunca teria arrancado três maiorias absolutas para a união de freguesias. E nos dois últimos mandatos para a câmara o PS conseguiu meter apenas um vereador, quando antes metia dois.
É o senhor que faz a diferença? A diferença está nas pessoas.
Os candidatos do PS à câmara eram fracos? Acho que a diferença está muito nas pessoas. E se calhar também por causa disso é que o PSD teve uma liderança mais reforçada na câmara.
Já pensou na primeira medida a tomar caso seja eleito presidente da Câmara de Mação? Estamos numa fase de elaboração do programa. Obviamente que já tenho na minha cabeça as primeiras medidas que têm que ser tomadas. Uma necessidade urgente é uma coisa simples: temos três estabelecimentos de ensino em Mação e nenhum está apetrechado, junto à entrada, para receber os alunos de forma condigna. Os pais e as crianças e jovens têm que andar à chuva e ao vento porque não há um cais de entrega das crianças com uma cobertura, um telheiro. Temos que começar por dar condições àqueles que cá estão, que aguentaram isto.
E também é preciso atrair população, num concelho com acentuada perda demográfica. É preciso atrair população, sem dúvida, e para isso há que dar condições. O que apontei é apenas um exemplo do que, com pouco dinheiro, pode melhorar a vida das pessoas.

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