Sociedade | 20-12-2025 12:00

Moradoras da zona sul do Cartaxo queixam-se de ruas degradadas e insegurança na cidade

Moradoras da zona sul do Cartaxo queixam-se de ruas degradadas e insegurança na cidade
Moradores pedem mais segurança na cidade e obras urgentes na zona sul do Cartaxo - foto O MIRANTE

Degradação das ruas na zona sul voltou a ser um dos temas centrais da sessão camarária, com duas munícipes a reforçarem as queixas sobre a necessidade urgente de intervenção nas principais vias. Denunciaram também assaltos recentes e uma crescente sensação de insegurança na cidade.

A insegurança sentida por vários moradores do Cartaxo e a degradação das principais ruas da zona sul da cidade voltaram a marcar a intervenção do público na reunião de câmara. O presidente João Heitor garantiu que o município está a reforçar a segurança com um sistema de videovigilância já em fase avançada e adiantou que as obras mais urgentes na zona sul estão a ser preparadas para avançar em 2026.
Manuela Carvalho é uma das residentes que tem insistido mais na reabilitação da zona sul, mas na última sessão alertou ainda para a “sensação de insegurança” na cidade, devido a assaltos a casas, carros e lojas em diferentes locais, dizendo sentir-se insegura e com medo de sair à rua. As críticas foram reforçadas por Maria Fátima Costa, também residente na zona sul, que denunciou que a estrada em frente à sua casa, na Rua do Arrodel, “está caída” e representa um risco, sobretudo porque por ali passam diariamente vários camiões rumo ao ecocentro. Acrescentou ainda que no início da rua se acumulam dejectos de animais devido à falta de limpeza regular, criando um cenário que considera “indigno” para quem ali vive. Sobre a insegurança, relatou ainda que encontrou todos os postos públicos de carregamento eléctrico inutilizados por furto de cabos, situação que descreveu como alarmante.
O presidente da câmara, João Heitor, assegurou que, apesar de episódios recentes, o Cartaxo continua a ser considerado um concelho seguro pelas forças policiais, sublinhando que as participações e ocorrências estão abaixo dos anos anteriores. Admitiu, no entanto, que o sentimento de insegurança é real e exige resposta. Nesse sentido, explicou que está em fase avançada a implementação do sistema de videovigilância em parceria com a PSP e que já arrancou um processo semelhante com a GNR para as freguesias. “A videovigilância não acaba com o crime, mas ajuda muito o trabalho policial”, afirmou, acrescentando que desconhecia os furtos nos postos de carregamento, mas que vai averiguar o caso. Quanto às obras na zona sul, João Heitor explicou que a Rua dos Nogueiras aguarda a substituição da passagem hidráulica para avançar com a repavimentação, uma intervenção que considerou complexa e avaliada em cerca de meio milhão de euros. Admitiu atrasos no processo, mas diz esperar que as obras avancem durante 2026 e que outras ruas degradadas também possam ser intervencionadas “assim que possível”.

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