Cultura | 08-10-2023 12:00

Tomar recebeu encontro de filarmónicas no 149º aniversário da Banda Nabantina

Tomar recebeu encontro de filarmónicas no 149º aniversário da Banda Nabantina
Bandas filarmónicas são para muitos jovens a primeira porta de entrada no mundo da música

Sociedade Banda Republicana Marcial Nabantina convidou para o encontro a Sociedade Filarmónica de Instrução e Recreio Carregueirense “Vitória”.

Jovens partilharam com O MIRANTE o gosto pela música e por pertencerem a uma família com identidade própria que respeita as tradições.

O encontro de bandas no âmbito do 149º aniversário da Sociedade Banda Republicana Marcial Nabantina decorreu na sede da colectividade de Tomar e contou com a Sociedade Filarmónica de Instrução e Recreio Carregueirense “Vitória” como associação convidada. A banda aniversariante foi fundada a 12 de Setembro de 1874, sendo a colectividade mais antiga do concelho. É constituída por 45 elementos, sendo um deles Rodrigo Duarte, de 13 anos, que entrou para a banda em Janeiro deste ano. A O MIRANTE explica que o interesse pela música surgiu aos seis anos quando acompanhava a mãe ao seu trabalho numa escola de música. O som que saía dos instrumentos foi algo que o cativou à primeira e o fez tomar a decisão de que tinha de aprender a tocar. Começou por tocar percussão durante três anos no Ensino Articulado de Música e depois passou a dedicar-se ao trompete. O género de música que mais gosta é as marchas populares, embora admita que independentemente do estilo musical, o mais importante é que se sente feliz e consegue abstrair-se de tudo o que o rodeia quando está com a sua “família musical”. O reportório do concerto onde actuou incluiu Alvamar Overture, Le Carnaval de Venise, Augusto Alves e Highlights from the Jungle Book, dirigido pelo maestro Manuel Val.
A Sociedade Filarmónica de Instrução e Recreio Carregueirense “Vitória” foi fundada a 30 de Maio de 1930, na Carregueira, aldeia do concelho da Chamusca. A banda filarmónica é composta por 36 elementos. Helena Santos, de 19 anos, entrou para a associação há sete, depois de acompanhar uma amiga que tocava clarinete ao ensaio da banda. No mesmo dia Helena experimentou tocar percussão e confessa que foi “amor à primeira vista”. Pasodoble é o estilo que mais gosta de tocar por influência do pai que era forcado, uma vez que é um género muito utilizado em corridas de toiros e eventos tauromáquicos. Além da banda, a jovem dedicou-se a estudar música no conservatório e no curso profissional de música. A O MIRANTE diz que se candidatou à Orquestra de Câmara da Guarda Nacional Republicana e está à espera do resultado. A música para a jovem significa esperança, diversão, convívio e descontração. No encontro de bandas a Sociedade Carregueirense tocou Palha Blanco, Appalachian Overture, The Mask of Zorro, Bem Doce e Welcome to the Jungle.

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