Jogadores portugueses no estrangeiro - Saiba os destinos mais estranhos

Sair de Portugal para jogar no Chipre, Grécia ou Polónia é hoje em dia algo habitual. Mas há quem escolha campeonatos mais exóticos e de países distantes. Saiba os destinos mais curiosos dos jogadores portugueses no estrageiro

Portugal tem sido, ao longo de séculos, um país de exploradores. E, no futebol, essa procura de dar novos mundos ao mundo também se confirma, com muitos jogadores portugueses no estrangeiro a escolherem campeonatos de países exóticos e distantes. São vários os atletas com passagens por equipas de relevo na 1ª Liga e mesmo em campeonatos estrangeiros que tomaram a opção de descobrir países longínquos, por exemplo na Ásia ou na Oceânia, tal como pode ser encontrado em sites como o Bwin registo.

Os nomes mais sonantes são de dois internacionais portugueses que jogaram nos grandes nacionais e equipas europeias de renome e agora terminam a carreira bem longe. Nani está de momento no Melbourne FC, da Austrália, onde tem a companhia do defesa central Nuno Reis, também formado no Sporting. E o médio Manuel Fernandes, que começou no Benfica, é hoje uma das estrelas do Sepahan, o líder do campeonato do Irão.

Antigas promessas acabam em destinos estranhos

Há outros jogadores que pareciam a caminho de grandes carreiras e que hoje em dia estão bem longe do estrelato e dos campeonatos europeus. Um dos mais conhecidos é o avançado João Moreira. Formado no Valência e com vários golos na seleção Sub-21, hoje em dia ele tenta alvejar as balizas dos adversários do Manakau United, equipa da Nova Zelândia. Já Pedro Delgado, com formação no Sporting e no Inter de Milão, hoje está ao serviço do Shandong Taishan, que foi o vice-campeão de 2022 na China.

Também com formação no estrangeiro, na academia do Liverpool, o luso-guineense Toni Gomes esteve no Iraque e Turquia antes de chegar ao Lira, uma das equipas de referência do Azerbaijão. E na outra do Mar Cáspio encontra-se Gilson Costa, médio-defensivo formado no Benfica e Belenenses e que hoje em dia trava as intenções atacantes dos rivais do FK Aksu, do Cazaquistão.

Os destinos mais estranhos de jogadores portugueses no estrangeiro

Há destinos ainda mais excêntricos nos campeonatos que os jogadores portugueses escolhem. Por exemplo, o médio-ofensivo Tiago Fernandes, com formação no Sporting e Belenenses, tem alternado entre o Grindavik e o Fram Reykjavik da liga da Islândia. Também na Europa, a escolha pela Akademia Pandev da Macedónia por Sandro Embaló (com formação em clubes como o Braga, Atlético de Madrid e Génova), é igualmente curiosa. Já o extremo-esquerdo Jorge Teixeira, internacional sub-19 formado no Porto, mostra os seus dotes aos 2000 adeptos que ocupam o estádio do Valmiera, líder do campeonato da Letónia.

Mas há campeonatos ainda mais estranhos e equipas bem mais desconhecidas onde craques portugueses mostram os seus talentos. No Médio-Oriente, por exemplo, o ex-maritimista Vitor Barata controla o jogo no meio-campo do Nejmeh SC, do Líbano. E nos Emirados Árabes Unidos, o defesa Artur Jorge, do Al-Bataeh, tem de travar as investidas atacantes de Aylton Boa Morte, ao serviço do Khor Fakkan.

Na Ásia há também presença portuguesa em vários campeonatos. O médio-centro Telmo Castanheira está ao serviço do Sabah, da Malásia, o ex-internacional Sub-21 Elton Monteiro joga no Cong An Ha Noi FC do Vietname e o avançado Tiago Alves está no Montedio Yamagata, da segunda liga do Japão.

Escolher estes destinos distantes seguramente não é fácil e exige grande coragem. Isso mesmo fica patente no último destaque entre os jogadores portugueses no estrangeiro em destinos estranhos. Falamos de Zé Valente, que depois de passar por formações como Aves, Estoril e Penafiel está hoje ao serviço do Persebaya Surabaya na Indonésia. E, sem dúvida, é preciso ser muito valente para aceitar o desafio de jogar nestes campeonatos distantes…