Economia | 02-06-2008 15:37
SISAV da Chamusca representa investimento de 30 milhões
O Sistema Integrado de Valorização e Eliminação de Resíduos (SISAV), do grupo EGEO, a inaugurar quarta-feira na Chamusca, representa um investimento de cerca de 30 milhões de euros e vai criar 76 postos de trabalho directos.Numa conferência de imprensa realizada esta segunda-feira em Lisboa para apresentar o novo Centro de Recuperação, Valorização e Eliminação de Resíduos Perigosos (CIVER), Francisco Serzedelo, presidente da EGEO, disse que aquela unidade industrial vai criar mais 250 postos de trabalho indirectos.Com uma capacidade média para tratar 150 mil toneladas de resíduos por ano, o correspondente a uma facturação anual de 15 milhões de euros, e uma máxima de 315.000 toneladas/ano - de um total estimado de 300.000 toneladas de produção corrente anual em Portugal -, Felipe Serzedelo estimou que este ano o centro trate 77.100 toneladas de resíduos, o equivalente a um volume de negócios de 6,5 milhões de euros.As projecções da empresa para 2009 apontam para que sejam tratadas 145 mil toneladas de resíduos, 155 mil toneladas em 2010 e 190 mil em 2011, o equivalente a 12,9, 14,1 e 16,5 milhões de euros, respectivamente, disse.Felipe Serzedelo referiu que a produção corrente de Resíduos Industriais Perigosos (RIP) é de 300 mil toneladas por ano, o que equivale a um volume de negócios de cerca de 130 milhões de euros.Destas 300 mil toneladas de RIP produzidas, mais de 100 mil são exportadas para Espanha - o correspondente a 10 milhões de euros ano -, referiu, sublinhando que a entrada em funcionamento daquela "unidade fabril" visa que Portugal atinja "a auto-suficiência" no tratamento de resíduos.O SISAV - um dos dois CIRVER que o Governo lançou a concurso em 2004 - situa-se no Ecoparque do Relvão, na freguesia da Carregueira, Chamusca, e é um dos dois CIRVER a inaugurar quarta-feira pelo ministro do Ambiente, na véspera do Dia Mundial do Ambiente.São quatro os accionistas do SISAV: a EGEO - detida pela Olmea -, com 58,4 por cento, a SAPEC Portugal SGPS, SA, com 34,1 por cento, a SARP Industries, com cinco por cento, e a Câmara da Chamusca, com 2,5 por cento.Carlos Cardoso, administrador da SISAV, estimou que a unidade a unidade receba os primeiros resíduos em finais de Junho, uma vez que à inauguração se sucede um período de testes e de afinação da unidade fabril.Os CIRVER não terão capacidade para tratar resíduos radioactivos, explosivos e hospitalares.
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